Elon Musk cria conta ‘Alexandre Files’ e ministro revoga proibição de VPN’s

Ministro X conta Alexandre Files

Neste sábado (31), Elon Musk, proprietário da rede social X (anteriormente conhecida como Twitter), lançou a conta “Alexandre Files”. A iniciativa visa divulgar decisões confidenciais do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), relacionadas ao bloqueio de conteúdos e perfis na plataforma.

Segundo informações da Folha de S. Paulo, uma das publicações na nova conta promete “esclarecer os abusos cometidos por Alexandre de Moraes em relação à lei brasileira”. A criação da conta ocorreu um dia após Moraes ordenar a suspensão da plataforma no Brasil.

A suspensão foi decretada devido ao não cumprimento de uma decisão judicial que exigia a nomeação de um representante legal da plataforma no país. O prazo para atender à exigência terminou na noite de quinta-feira (28). Moraes acusou Musk de obstrução à Justiça, resultando na suspensão do X no Brasil em agosto de 2024.

Com a plataforma fora do ar, muitos usuários estão migrando para o Bluesky, uma nova rede social criada por Jack Dorsey, cofundador do Twitter. O Bluesky busca resgatar a essência do Twitter original, com uma interface familiar e um logotipo de borboleta azul, semelhante ao antigo passarinho que era marca registrada da rede social.

Saiba mais:

Ministro do STF revoga proibição de aplicativos VPN

Na sexta-feira (30), o ministro Alexandre de Moraes voltou atrás em sua decisão anterior e liberou o download de aplicativos de Virtual Private Network (VPN) no país. A proibição havia sido anunciada horas antes, na mesma determinação que suspendeu a rede social X. Moraes havia ordenado que as lojas virtuais da Apple Store e Google bloqueassem o download de aplicativos de VPN.

Com a nova decisão, as lojas poderão manter os aplicativos de VPN em seus catálogos. O ministro afirmou que aguardará o posicionamento do próprio X após sua intimação, evitando, neste primeiro momento, “eventuais transtornos desnecessários e reversíveis a terceiras empresas”.

“A suspensão do item 2 é temporária, até que haja manifestação das partes nos autos, evitando eventuais transtornos desnecessários e reversíveis a terceiras empresas”, declarou Moraes.

A suspensão da rede social X permanecerá até que um responsável pelas operações no Brasil seja nomeado e as multas impostas pelo STF, que ultrapassam R$ 18 milhões, sejam pagas.

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