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Um homem de 50 anos foi preso em flagrante, na noite desta quinta-feira (28), acusado de furtar papel higiênico no Amazonas Shopping, em Manaus. Para piorar a situação, o suspeito portava um documento falso que o identificava como agente da Polícia Federal.

De acordo com a 16ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), que atendeu à ocorrência, o homem já estava sendo monitorado pela equipe de segurança do centro comercial. Ele foi flagrado carregando uma caixa de papelão lacrada, contendo dez rolos grandes de papel higiênico, que seriam utilizados nos banheiros do shopping.

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Farsa descoberta

Ao ser abordado, o suspeito apresentou o documento falso para tentar se identificar como policial federal, mas acabou desmascarado pelos seguranças, que acionaram a Polícia Militar. Ele recebeu voz de prisão no local e foi encaminhado ao 1° Distrito Integrado de Polícia (DIP), onde o caso foi registrado.

Ainda não há informações sobre o que teria motivado o crime, mas a polícia investiga se o homem já teria cometido furtos semelhantes em outros locais da cidade.

Impacto e reações

O caso chamou atenção pelo inusitado, gerando comentários nas redes sociais e entre lojistas do shopping. Apesar de ser um furto de baixo valor, a utilização de um documento falso e a tentativa de se passar por agente federal podem agravar a situação jurídica do suspeito.

Segundo especialistas, a falsificação de documentos oficiais é considerada um crime grave, com penas que podem variar de dois a seis anos de prisão, além de multa. Já o furto, dependendo da avaliação do juiz, pode ser enquadrado como crime de menor potencial ofensivo, especialmente se o valor do item subtraído for baixo.

Segurança reforçada

A administração do Amazonas Shopping informou, em nota, que a segurança do local está sempre atenta a situações suspeitas e que trabalha em conjunto com a polícia para garantir a tranquilidade dos frequentadores e lojistas.

O suspeito segue à disposição da Justiça, enquanto a polícia investiga possíveis desdobramentos do caso.

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Foto: Mina Kim / Reuters