Projeto Guardiões da Amazônia amplia atividades em Manaus e deve impactar cerca de 7 mil estudantes de escolas públicas do Amazonas até o fim da segunda edição

Em um momento decisivo para o futuro do planeta, marcado pelas mudanças climáticas, insegurança alimentar e perda da biodiversidade, a juventude amazônica se destaca como agente de transformação. O projeto Guardiões da Amazônia, realizado pela Amazônia B com apoio da BIC Amazônia, desembarca em Manaus com uma proposta inovadora de educação experiencial que une arte, ciência, tecnologia e engajamento social.

Após impactar mais de 2.800 jovens e capacitar 240 professores em municípios do interior como Manacapuru, Anori e Codajás, e quase quinhentos alunos na primeira ação em Manaus, o projeto segue na capital com a expectativa de finalizar a segunda edição com o total de cerca de 7 mil alunos de escolas públicas estaduais e municipais alcançados. E em alusão ao Dia da Proteção às Florestas, comemorado no dia 17 de julho, serão distribuídas 300 mudas de árvores nativas durante as atividades, incentivando a conexão com o território e o cuidado com o meio ambiente.

Mais do que transmitir práticas sustentáveis, o Guardiões da Amazônia convida os estudantes a uma reflexão profunda sobre o papel da juventude na construção de um novo modelo de desenvolvimento para a região. Com metodologias lúdicas e imersivas, o projeto propõe uma jornada de autoconhecimento, consciência sustentável e protagonismo amazônico.

“A Amazônia não pode ser vista apenas como uma floresta. Ela é um polo estratégico de inovação e soluções na transição planetária, precisamos entender de forma prática o valor que tem a biodiversidade viva, inclusive no futuro e atual mercado de trabalho e na nova economia que se configura no mundo. Investir na juventude amazônica é investir no futuro do Brasil e do mundo.”, afirma Bellmond Viga, diretor do projeto.

Durante a realização do projeto, os participantes são convidados a percorrer a trilha do conhecimento, através de workshops, oficinas de cultura sustentável e até teatro.

A iniciativa reforça a importância da educação e da cultura como ferramentas de transformação sustentável, conectando os jovens aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e aos grandes debates globais sobre clima, biodiversidade e justiça ambiental. Os temas trabalhados incluem segurança alimentar, bioeconomia, empreendedorismo, logística reversa e erradicação da fome, sempre com valorização da identidade amazônica.

O apoio da BIC Amazônia ao projeto demonstra como a responsabilidade social corporativa pode gerar impactos duradouros nos territórios onde atua. “São essas parcerias que reforçam o papel do setor privado, em construir impacto social positivo no desenvolvimento da região e deixando um legado que fortalece a cultura de sustentabilidade no Amazonas, capacitando a população e preparando para os mesmos se tornarem protagonistas de pautas globais que envolvem o dia a dia na região”, destaca o idealizador do projeto

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