Em uma operação realizada no domingo, 21 de julho, agentes da Operação Segurança Presente resgataram 42 homens de uma clínica clandestina de reabilitação para dependentes químicos, localizada no bairro Campo Alegre, em Nova Iguaçu.
A clínica, conhecida como “Projeto Decav”, operava em condições sub-humanas. Os pacientes relataram que eram forçados a trabalhar sem remuneração, sofriam maus-tratos e eram mantidos em cárcere privado. A denúncia foi feita por dois pacientes que conseguiram fugir e alertaram as autoridades.
Ao chegarem ao local, os policiais encontraram um cenário deplorável. Os internos eram obrigados a trabalhar em troca de moradia e comida, e eram punidos fisicamente caso se recusassem a cumprir as ordens. Além disso, não havia profissionais capacitados para o atendimento clínico, e o local não possuía autorização para funcionar como uma instituição de reabilitação.

O responsável pelo projeto, que se intitulava pastor, e outros três homens que atuavam como vigias foram detidos e encaminhados à 52ª Delegacia Policial (DP) de Nova Iguaçu. O caso agora está sob investigação do Ministério Público.
Os pacientes resgatados foram levados a abrigos da prefeitura para receberem tratamento adequado e alguns retornaram para suas famílias.
Essa operação destaca a importância da fiscalização rigorosa e da denúncia de práticas abusivas em instituições de reabilitação. Se você ou alguém que você conhece está em uma situação semelhante, não hesite em procurar ajuda das autoridades competentes.
ÚLTIMAS NOTÍCIAS
Governador Wilson Lima moderniza serviços ambientais com lançamento de aplicativo e inteligência artificial
Chrigor e Márcio Art são atrações do Pagode 92 em local inédito, neste sábado
No Dia Mundial do Meio Ambiente, Roberto Cidade reforça importância da lei de sua autoria que combate o desperdício de água no Amazonas
Dia Mundial do Meio Ambiente: Roda de Conversa com o tema ‘A floresta Amazônica’ traz Niro Higuchi, na Valer Teatro
Ingressos de pista esgotados para o show de Alcione em Manaus
Pirarucu manejado avança rumo à certificação orgânica após quase uma década de mobilização