Explosões poderosas abalaram a capital libanesa nas primeiras horas da manhã deste sábado (23), quando um ataque aéreo israelense atingiu a região central de Beirute. O bombardeio resultou em ao menos 11 mortos e 23 feridos, de acordo com informações da Defesa Civil local.
As explosões, que ocorreram por volta das 4h, pelo horário local, destruíram parcialmente estruturas que, segundo Israel, seriam abrigos e depósitos de armas do grupo extremista Hezbollah, aliado do Irã. Testemunhas relataram que o ataque deixou uma cratera profunda, indicando o uso de bombas projetadas para penetrar bunkers subterrâneos.
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Cenário de destruição
Horas após o ataque, a área ainda exalava um forte cheiro de explosivos, enquanto equipes de resgate trabalhavam entre os escombros na tentativa de localizar possíveis sobreviventes. Moradores descreveram cenas de caos e pânico.
O ataque foi o quarto na última semana direcionado ao centro de Beirute, intensificando uma campanha militar israelense que começou no mês passado. No último domingo (17), um ataque similar matou um alto oficial de mídia do Hezbollah no distrito de Ras al-Nabaa.
Escalada de um conflito prolongado
A ofensiva de Israel contra o Hezbollah ocorre em meio a tensões crescentes na região, que se intensificaram após o ataque coordenado pelo Hamas em 7 de outubro de 2023, no sul de Israel. O Hezbollah, como aliado do grupo palestino, intensificou suas ações militares ao longo da fronteira entre Líbano e Israel, provocando retaliações.
Desde então, Israel expandiu sua campanha militar, bombardeando amplas áreas do Líbano e deslocando tropas para o sul do país. Analistas regionais apontam que o conflito, embora focado no Hezbollah, reflete a dinâmica mais ampla de alianças entre o Irã e grupos armados na região.
Reações internacionais
O ataque em Beirute gerou condenações imediatas de líderes políticos libaneses, que acusaram Israel de violar a soberania do país e atingir civis. O secretário-geral da ONU, António Guterres, expressou “profunda preocupação” com a escalada e pediu por um cessar-fogo imediato.
Israel, por sua vez, reafirmou que seus alvos são exclusivamente militares e relacionados ao Hezbollah. “Nossa prioridade é proteger nossos cidadãos de ameaças terroristas. O Hezbollah está usando áreas civis para esconder suas operações”, declarou um porta-voz militar.
Enquanto o conflito se intensifica, a população libanesa enfrenta uma crise humanitária agravada. A destruição de infraestrutura vital e o deslocamento de milhares de pessoas ao sul do país aumentam os desafios para um Líbano já fragilizado economicamente.
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Foto: Adnan Abidi / Reuters


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