As forças aéreas da Ucrânia realizaram mais um ataque estratégico na região russa de Kursk, destruindo uma ponte crucial sobre o Rio Seym. Este ataque visa dificultar o abastecimento das tropas russas que resistem ao avanço ucraniano, conforme relatado pelo comandante ucraniano neste domingo (18).
Desde o início de um ataque surpresa na fronteira em 6 de agosto, Kiev afirma ter conquistado mais de 80 vilarejos, abrangendo uma área de mais de 1.150 km² em Kursk. Este movimento é considerado a maior invasão da Rússia desde a Segunda Guerra Mundial.
O comandante Mykola Oleshchuk, através do aplicativo Telegram, destacou a importância da destruição da ponte: “Menos uma ponte na direção de Kursk! A aviação da Força Aérea Ucraniana continua a enfraquecer as capacidades logísticas do inimigo com ataques aéreos de precisão, impactando significativamente o curso das hostilidades”. Ele também compartilhou um vídeo mostrando a explosão e a destruição parcial da ponte. No entanto, a Reuters não conseguiu confirmar de forma independente a situação no campo de batalha.
A Rússia classificou a incursão como uma grande provocação e prometeu uma “resposta digna”, mais de dois anos e meio após o início da invasão em grande escala na Ucrânia.
Este é o segundo ataque a pontes na região desde sexta-feira (16). Analistas militares haviam identificado três pontes na área de ofensiva ucraniana, das quais duas foram destruídas ou seriamente danificadas.
Rússia diz que ataque ucraniano a Kursk afasta negociações de paz
O assessor presidencial russo Yuri Ushakov disse nesta segunda-feira (19) que Moscou não está pronta para manter conversações de paz com a Ucrânia por enquanto, dado o ataque de Kiev à região russa de Kursk, mas que a Rússia não estava retirando suas propostas de paz anteriores.
Ushakov fez os comentários em uma declaração em vídeo transmitida pelo canal de notícias SHOT. “Nesse estágio, considerando esse empreendimento (Kursk), não conversaremos”, afirmou Ushakov.
Perguntado se as propostas de conversações de paz apresentadas pelo presidente russo Vladimir Putin em junho estavam agora fora de cogitação, Ushakov disse que não.“Não, elas (as propostas) não foram canceladas. Mas, neste momento, é claro, seria completamente inadequado entrar em qualquer tipo de processo de negociação”, declarou Ushakov.
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