Uma comunidade ainda estarrecida tenta lidar com a brutalidade de um crime que chocou o município, a 151 quilômetros de Manaus. Vânia Nunes da Silva, de 46 anos, foi assassinada, esquartejada e teve seus restos mortais incinerados em um forno de torrar farinha. O caso aconteceu na última sexta-feira, 8 de dezembro, na Comunidade Foz do Canumã.
De acordo com as investigações da 74ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Borba, os principais suspeitos do crime, Judson da Silva Ramos, 32, e David Guimarães Dias, 24, estavam consumindo drogas com Vânia no dia do ocorrido. Testemunhas relataram que uma discussão teria começado entre o grupo, levando à violenta ação.
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Investigados e destino trágico
Judson foi preso em flagrante após ser identificado por moradores como participante do crime. Segundo a polícia, ele confessou o envolvimento no assassinato e deu detalhes sobre a participação de David. Contudo, David não chegou a ser detido pelas autoridades: revoltados com a crueldade do crime, moradores da comunidade o espancaram até a morte no sábado, 9 de dezembro.
Justiça pelas próprias mãos
O linchamento de David Guimarães Dias reabre o debate sobre a justiça pelas próprias mãos em comunidades do interior. A violência contra suspeitos de crimes tem sido um fenômeno recorrente em locais de acesso limitado às autoridades. Para especialistas em segurança pública, a ausência de respostas rápidas por parte do poder público contribui para a percepção de impunidade, levando a casos como este.
Próximos passos na investigação
Judson permanece detido à disposição da Justiça e será indiciado por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. A polícia também investiga se houve a participação de outras pessoas no crime ou na tentativa de acobertá-lo.
O corpo de Vânia foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Manaus, onde passará por exames complementares. O sepultamento foi marcado por comoção e protestos da população local, que exige respostas e medidas concretas para evitar novos episódios de violência extrema.
O crime segue em investigação, e as autoridades prometeram intensificar as ações para garantir a segurança da região.
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Foto: Divulgação


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