Biden anuncia aporte ao Fundo Amazônia e destaca legado ambiental durante visita a Manaus

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou neste domingo (17), em Manaus, um aporte de US$ 50 milhões ao Fundo Amazônia, elevando a contribuição total americana para US$ 100 milhões. A iniciativa foi divulgada no Museu da Amazônia (Musa), onde Biden se reuniu com lideranças indígenas e cientistas.

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A doação ainda depende da aprovação do Congresso americano, de maioria republicana, e visa ampliar esforços para preservar a biodiversidade e enfrentar as mudanças climáticas. Durante o anúncio, Biden reforçou que deixa “um legado forte” para seu sucessor, Donald Trump, e enfatizou que a luta contra a mudança climática foi uma prioridade de sua presidência.

Além do aporte ao fundo, Biden apresentou outras medidas ambientais, como o lançamento de uma coalizão internacional para restaurar 20.000 milhas quadradas de terras até 2030 e a criação de um Fundo das Florestas Tropicais em parceria com o Brasil. Também proclamou o dia 17 de novembro como o Dia Internacional da Conservação.

A visita a Manaus incluiu um passeio de helicóptero sobre o Encontro das Águas e trilhas no Musa, onde Biden dialogou com lideranças indígenas e pesquisadores brasileiros. Foi a primeira vez que um presidente americano em exercício esteve na Amazônia brasileira.

A agenda ambiental de Biden contrasta com as promessas de Donald Trump, que assumirá a presidência dos EUA em 2025. Conhecido por sua política antiambiental, Trump sinaliza a retomada de medidas contrárias ao Acordo de Paris e à transição energética, o que tem preocupado especialistas.

Após Manaus, Biden seguiu para o Rio de Janeiro, onde participa da Cúpula do G20.

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(Foto de capa: Biden durante visita ao Museu da Amazônia, em Manaus (AM), neste domingo (17). Foto: Leah Millis/Reuters)

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