Nesta quarta-feira (31), o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, prometeu vingança contra Israel pela morte de Ismail Haniyeh, chefe do Hamas.
Haniyeh, líder político do grupo, foi assassinado durante a madrugada enquanto estava em Teerã para a posse do novo presidente iraniano. O Hamas confirmou o ocorrido em um comunicado oficial. Entre os presentes na cerimônia estava também o vice-presidente brasileiro, Geraldo Alckmin.
Embora o governo israelense não tenha assumido a responsabilidade pelo assassinato, Khamenei declarou que Israel sofrerá uma “punição severa”. O recém-empossado presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, condenou a ação dentro do território iraniano, afirmando que seu país protegerá sua integridade territorial e que Israel “se arrependerá pelo ato covarde”.
Um porta-voz do governo israelense afirmou que “não faremos comentários sobre a morte de Haniyeh”, mas confirmou que Israel está em alerta máximo para possíveis represálias. O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, declarou que “Israel não deseja guerra, mas estamos preparados para todas as eventualidades”.
A Guarda Revolucionária Iraniana, braço das Forças Armadas que responde ao líder supremo, também prometeu uma resposta ao assassinato. O braço armado do Hamas, responsável pelo ataque a Israel em 7 de outubro de 2023, que desencadeou a guerra em Gaza, afirmou que vingará a morte de Haniyeh.
Em reação à morte de Haniyeh, os governos da Faixa de Gaza e da Cisjordânia decretaram uma greve geral, enquanto o Irã declarou luto oficial de três dias. Egito e Turquia também responsabilizaram Israel pelo assassinato.
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