A região de Kursk, na Rússia, tornou-se o mais recente palco de intensos combates entre as forças ucranianas e russas. Nesta quarta-feira (14), a Ucrânia anunciou que assumiu o controle de 74 assentamentos na região, marcando mais de uma semana de operações ofensivas em território russo.
O governador de Kursk, Alexey Smirnov, confirmou na última segunda-feira (12) que as Forças Armadas da Ucrânia controlavam 28 assentamentos na região. Durante uma reunião com o presidente russo, Vladimir Putin, Smirnov detalhou que a penetração ucraniana atingiu uma profundidade de 12 quilômetros e uma largura de 40 quilômetros ao longo da linha de frente.
VÍDEO: Soldados ucranianos arrancam bandeira da Rússia de prédio.
A #Ukrainian journalist arrived in #Sudzha, #Kursk region, in time to see the #Russian flag being taken down.
Humanitarian aid was brought to locals in the #Kursk region. pic.twitter.com/aDqE66Zyqh
— Putin's IBS (@kardinal691) August 14, 2024
As Forças Armadas Ucranianas, por sua vez, afirmaram ter tomado o controle de 1.000 quilômetros quadrados do território russo. O comandante-em-chefe das Forças Armadas da Ucrânia, Alexander Syrsky, declarou que os combates continuam em toda a linha de frente, mas garantiu que a situação está sob controle, apesar da alta intensidade das hostilidades.
Em Sudzha, uma cidade estratégica na região, soldados ucranianos reivindicaram o controle total. No entanto, autoridades militares russas negam a perda de controle. O general Apti Alaudinov, vice-chefe da direção político-militar das Forças Armadas da Rússia, afirmou que há unidades do Ministério da Defesa russo em Sudzha e que confrontos ativos ocorrem diariamente. “O inimigo não pode dizer que controla completamente Sudzha, porque ele realmente não a controla”, disse Alaudinov.
O Ministério da Defesa da Rússia declarou que Moscou repeliu seis ataques das Forças Armadas Ucranianas na região de Kursk nesta quarta-feira (14).
A situação em Kursk continua a evoluir rapidamente, com ambos os lados apresentando versões conflitantes dos acontecimentos. A comunidade internacional observa atentamente, preocupada com a escalada do conflito e suas possíveis repercussões.


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