Homicídio na zona Norte: Corpo estava amarrado e enrolado em lona

corpo encontrado ramal do Acará

Um crime brutal chocou a zona Norte de Manaus nas primeiras horas desta terça-feira (8). O corpo de um homem, ainda não identificado, foi encontrado no ramal do Acará, bairro Lago Azul, por moradores que seguiam para o trabalho. A vítima estava com pés e mãos amarrados, enrolada em uma lona escura, cenário que indica forte suspeita de execução.

Policiais da 18ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom) foram acionados por volta das 6h30, logo após os trabalhadores encontrarem o corpo à margem da via. Segundo os agentes, o homem aparentava ser jovem, trajava uma camisa de manga longa azul e branca, e tinha uma tatuagem visível no ombro, elemento que poderá ajudar na sua identificação pelas autoridades.

O Instituto Médico Legal (IML) foi chamado ao local e fez a remoção do corpo. De acordo com informações preliminares, não havia sinais imediatos que indicassem o tempo exato da morte, mas a condição em que o corpo foi encontrado aponta para um possível homicídio com requintes de crueldade, levantando ainda mais suspeitas sobre um possível envolvimento do crime organizado.

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A área onde o corpo foi encontrado, o ramal do Acará, é de difícil acesso, com pouca iluminação e movimento escasso, um ponto já conhecido por ser usado como local de desova de vítimas de crimes.

Nos últimos meses, a cidade de Manaus tem registrado uma onda crescente de crimes relacionados a disputas entre facções que controlam o tráfico de drogas. No entanto, as autoridades ainda não confirmaram essa hipótese para o caso. A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) já iniciou as investigações para apurar as circunstâncias do crime.

Moradores do Lago Azul, que preferiram não se identificar, relataram que a região tem sido marcada por um aumento no número de crimes violentos. “Já não é mais seguro andar por aqui, especialmente à noite. A gente vive com medo. Essa é mais uma prova de que ninguém está protegido”, disse um dos moradores que acompanhou a movimentação dos policiais no local.

O delegado responsável pela DEHS, que agora conduz a investigação, afirmou que as características do crime serão analisadas, incluindo a tatuagem, que pode ser um dos pontos-chave para a identificação da vítima. As autoridades também estão buscando imagens de câmeras de segurança de vias próximas que possam ter registrado movimentações suspeitas durante a madrugada.

Os próximos passos da investigação envolvem a realização de perícias detalhadas pelo Instituto Médico Legal e a busca por possíveis testemunhas. A polícia também deve ouvir moradores da região, conhecidos por denunciarem atividades suspeitas ao longo do ramal.]

Foto: Divulgação

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