A capital federal foi abalada por uma sequência de explosões na noite de quarta-feira (13), na simbólica Praça dos Três Poderes. Identificado como responsável pelo atentado, Francisco Vanderlei Luiz, também conhecido como “Tiü França”, foi encontrado morto próximo ao local, segundo informações iniciais das autoridades. Luiz, que foi candidato a vereador em 2020 pelo Partido Liberal (PL) em Rio do Sul, Santa Catarina, já havia sinalizado nas redes sociais sobre um possível ataque e feito ameaças diretas a figuras públicas, incluindo políticos e jornalistas.
As explosões ocorreram em pontos estratégicos da Praça dos Três Poderes, uma área que concentra os principais edifícios governamentais do país, como o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal. A Polícia Federal e outras forças de segurança foram rapidamente acionadas, isolando a área e iniciando uma investigação aprofundada sobre o incidente. Apesar do impacto das explosões, as autoridades não relataram outras vítimas além do próprio autor do ataque.
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A motivação do atentado ainda é incerta, mas o caso foi prontamente classificado como um ato de terrorismo interno, levando as forças de segurança a tratar o ocorrido com máxima cautela e empenho. De acordo com fontes próximas à investigação, Vanderlei estava sob o radar das autoridades devido a postagens nas quais alertava sobre seu plano de “enviar uma mensagem ao governo” por meio de ações violentas. Em uma de suas publicações, ele mencionou locais de alta circulação na Esplanada dos Ministérios, sugerindo que os alvos estariam ligados a instituições públicas e a figuras políticas.
As investigações contam com o envolvimento da Polícia Civil, da Polícia Federal e de especialistas em explosivos. Equipes também foram destacadas para analisar o conteúdo das redes sociais do suspeito em busca de mensagens, possíveis cúmplices ou indícios de apoio logístico, já que Vanderlei fazia declarações agressivas e apresentava um discurso extremista.
Perfil do suspeito
Francisco Vanderlei Luiz, de 42 anos, natural de Rio do Sul, era figura conhecida em sua cidade natal por suas postagens de teor político e por sua candidatura frustrada ao cargo de vereador pelo PL, nas eleições de 2020. De acordo com vizinhos e conhecidos, ele era alguém que, nos últimos anos, manifestava crescente descontentamento com as instituições públicas e compartilhava visões políticas radicais nas redes sociais.
O governo brasileiro já ordenou um reforço imediato na segurança das instituições e dos pontos estratégicos da capital. O Ministério da Justiça anunciou a formação de uma força-tarefa dedicada exclusivamente a investigar crimes de terrorismo e violência política, com o objetivo de evitar que incidentes semelhantes ocorram.
A Polícia Federal continuará analisando as provas e o histórico do suspeito, enquanto agentes rastreiam conexões que possam apontar para outros envolvidos ou possíveis inspiradores do ato criminoso. Além disso, o Ministério da Justiça pretende apresentar um relatório detalhado ao Congresso Nacional com sugestões de aprimoramento na legislação antiterrorismo, buscando um rigor maior contra ameaças à ordem pública.
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Foto: Reprodução / Redes Sociais
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