A greve dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no Amazonas chega ao seu 19º dia, afetando significativamente o atendimento em várias agências do estado. Das doze Agências de Previdência Social (APS) no Amazonas, seis estão completamente fechadas e outras quatro operam de forma parcial.
O movimento grevista, que conta com a adesão de 60 dos 180 servidores do estado, reivindica a recomposição das perdas salariais, valorização profissional e melhores condições de trabalho. Eduardo Picanço, técnico do seguro social, destacou a importância da paralisação: “A greve é necessária para garantir a continuidade da nossa carreira e o papel transformador que desempenhamos na sociedade.”
A paralisação, iniciada em 1º de agosto, tem causado transtornos em municípios como Maués, São Paulo de Olivença, Rio Preto da Eva e Presidente Figueiredo, onde as agências estão totalmente fechadas. Em Manacapuru, o funcionamento está parcialmente comprometido. Em Manaus, duas agências suspenderam completamente o atendimento ao público, enquanto outras três operam de forma parcial.
Agências Fechadas:
- APS Aleixo (Manaus)
- APS Compensa (Manaus)
- APS Maués
- APS São Paulo de Olivença
- APS Rio Preto da Eva
- APS Presidente Figueiredo
Agências com Serviço Parcial:
- APS Manacapuru
- APS Aleixo
- APS Codajás (Manaus)
- APS Compensa (Manaus)
Agências em Funcionamento Total:
- APS Cidade Nova (Manaus)
- APS Centro (Manaus)
Em nota, a gerência do INSS no Amazonas afirmou que a paralisação não teve um impacto significativo nos serviços prestados à população, destacando que mais de 100 serviços podem ser realizados pela plataforma Meu INSS ou pela Central de Atendimento 135.
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A situação pode se agravar com a adesão dos peritos médicos à greve, prevista para começar amanhã. A Associação Nacional dos Peritos Médicos Federais (ANMP) anunciou que todos os médicos-peritos irão aderir ao movimento, o que pode afetar ainda mais a avaliação de saúde e a concessão de benefícios como auxílio-doença e aposentadoria por invalidez.
O governo federal, por sua vez, oficializou o desconto nos salários dos servidores em greve, medida que está sendo contestada judicialmente pelos grevistas, que consideram a ação abusiva e contrária à recomendação do Supremo Tribunal Federal.
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