Laboratório de Pesquisa apresenta espetáculos das Infâncias e Juventudes na programação Arte Ocupa no Teatro Icbeu

Nesta sexta-feira, dia 08, das 18h às 21h, o Laboratório de Pesquisa em Artes Cênicas apresenta uma programação imperdível e gratuita no evento “Arte Ocupa” do Teatro Icbeu. Os espetáculos apresentados abordam temas como mitologias, amor e as acessibilidades, proporcionando um espaço de reflexão e expressão criativa, onde as crianças e adolescentes não apenas assistem, mas também se veem representados nos palcos.

Ananda Guimarães é diretora do espetáculo e professora fundadora do LAP. “A minha expectativa é que eles consigam se firmar, não só em uma apresentação para a família, mas entendendo que eles também são artistas, já que foi um trabalho árduo, e entendendo o ofício de teatro. Eu tô bem grata pelo Arte Ocupa Icbeu, porque é um evento que abraça eles enquanto artistas.”

Espetáculos 

• 18h – Ventaneira (Laboratório Infâncias):

Uma obra de Moira Braga.

Ventaneira é uma cidade mágica com flautas espalhadas por todos os lugares, os moradores passam a vida as construindo a espera da melodia perfeita que um dia irá tocar. Certo dia, Ventaneira amanhece silenciosa e todos os moradores se perguntam o que poderia ter acontecido. Até que Rudim, um menino que não sabia fazer flautas poderá descobrir como trazer o vento e a música de volta a Ventaneira.

Direção: Ananda Guimarães

Elenco: Anabell Pacheco, Ana Lúcia Bessa,  Ícaro da Silva, Ivan Luca Sampaio, Joaquim Guimarães, José Nóbrega, Luna Cervantes, Manuela Gouvêa, Miguel Valdivino, Salvador Aguiar e Sara Felizardo 

Co-direção: Maria Fernanda Carmim e Iris Oliveira

Adaptação do livro e dramaturgia: Lukas Macedo

Direção musical: Gisell Letícia 

Musicalidade: Giselle Letícia e Stivisson Menezes

Figurinos: Felipe de Queiroz

Produção: Stephanie Lauriano

Desenhos artísticos: Manuella Nogueira

• 19h – Terra Zanura (Laboratório Infanto-Juvenil):  

Zanura conta a história de jovens meninas habitantes de uma terra distopica regida pela deusa Zanura. A narrativa gira em torno da invasão de um grupo de homens que deseja invadir e explorar a terra em busca de ouro. As jovens mulheres precisam proteger suas terras da extinção e exploração.

Direção: Ananda Guimarães

Co-direção: Maria Fernanda Carmim e Iris Oliveira

Elenco: Dinah Braga, Ilana Braga, Isabella Cidrônio,  Lucas Cervantes, Malu e Stella Ferreira

Dramaturgia: Daphne Pompeu

Musicalidade: Lucas Cervantes

Figurinos: Felipe de Queiroz

Produção: Stephanie Lauriano

Desenhos artísticos: Manuella Nogueira

• 20h – Me fizeram de pedra quando eu queria ser feita de amor (Laboratório Juvenil)

Reencontrando mitologias e ancestralidades as personas nessa história resgatam e reafirmam mulheridades que nos trouxeram até aqui enquanto sociedade, alternando entre presente e passado nessa caminhada que precisa ser muitas vezes desenhada novamente por outras mãos, sem nunca esquecer quem já esteve lá atrás por todas nós.

Direção: Ananda Guimarães

Co-direção: Maria Fernanda Carmim e Iris Oliveira

Elenco: Aurora Laan, Ana Clara Sampaio, Amanda Soares, Elis Regina, Jullie D’Arrigo, Majú Martins

Dramaturgia: Lukas Macedo

Musicalidade: Gisele Letícia e Stivisson Menezes 

Figurinos: Felipe de Queiroz

Produção: Stephanie Lauriano

Laboratório de Pesquisa em Artes Cênicas 

Os três espetáculos fazem parte do curso do Laboratório de Pesquisa, fundado por Ananda Guimarães com a metodologia da Encruzilhada DEF. No espetáculo Ventaneira, as crianças falam sobre a diversidade nas infâncias, em Terra Zanura os jovens trazem uma mitologia e pensam sobre as formas sagradas de cuidado e coletivo, já em Me Fizeram de Pedra Quando Eu Queria Ser Feita de Amor a juventude fala sobre as noções de relacionamentos e amor ao longo das eras. Nos espetáculos as infâncias e juventudes falam sobre os temas a partir do olhar quem está vivendo. 

“Eu sinto que é importante tanto adultos que trazem as infâncias, porque conseguem trazer as suas infâncias de novo para o espetáculo e afetar também outros adultos e as crianças, mas é importante também saber esse território das infâncias e das juventudes, falando sobre as suas infâncias e juventudes a partir dessa perspectiva e usar do teatro para falar de forma subjetivas.” declara Ananda

Serviço

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(Foto de capa: Divulgação Icbeu)

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