O conflito entre Israel e o grupo extremista Hezbollah está causando um clima de pânico no Líbano. Nesta segunda-feira (23), a região foi abalada por intensos bombardeios, e alertas de evacuação foram enviados por diversos meios, levando muitos a buscarem refúgio em áreas mais seguras.
Desde as primeiras horas do dia, o sul do Líbano tem sido alvo de ataques aéreos. Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram famílias fugindo da área, enquanto voluntários locais se mobilizam para fornecer assistência aos deslocados. Em Beirute, muitos pais correram para buscar seus filhos nas escolas, temendo pela segurança deles.
Autoridades israelenses emitiram avisos para que os moradores do sul do Líbano evacuassem a região, alegando que o Hezbollah estaria utilizando áreas civis para armazenar armamentos. “Estamos preocupados com a segurança dos civis e pedimos que deixem a área imediatamente”, declarou um porta-voz militar israelense.
A situação tem provocado um êxodo em massa, com congestionamentos nas principais vias de saída do sul do Líbano. Em Beirute, o clima de medo é palpável. “Recebemos ligações ameaçadoras e estamos muito preocupados com o que pode acontecer”, relatou um residente local.
O Hezbollah, apoiado pelo Irã, é uma das forças paramilitares mais influentes do Oriente Médio. Desde o início dos confrontos com Israel, a tensão na região tem aumentado, com ambos os lados trocando ataques regularmente. Este conflito tem o potencial de se expandir, afetando toda a região.
A comunidade internacional está em alerta máximo. O governo libanês informou que centenas de pessoas ficaram feridas nos ataques recentes, incluindo muitos civis.
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EUA enviam tropas ao Oriente Médio
Em meio à crescente tensão entre Israel e o Hezbollah, os Estados Unidos anunciaram nesta segunda-feira (23) o envio de tropas adicionais ao Oriente Médio. A medida visa reforçar a presença militar americana na região diante da iminência de um conflito mais amplo.
O Pentágono confirmou o envio de tropas, embora não tenha especificado o número de soldados ou as bases de destino. As novas tropas se juntarão aos cerca de 4.000 militares americanos já presentes em diversas bases no Oriente Médio. Este reforço é parte de uma estratégia mais ampla para garantir a segurança dos aliados e proteger os interesses dos Estados Unidos na região.
A Embaixada dos EUA no Líbano emitiu um alerta para que os cidadãos americanos deixem o país devido ao risco de um conflito regional. “A situação é imprevisível e pode se deteriorar rapidamente. Recomendamos que todos os cidadãos americanos saiam do Líbano enquanto ainda há opções comerciais disponíveis”, declarou o Departamento de Estado.
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