Menezes reafirma lealdade a Bolsonaro, mas dispara contra Alberto Neto: ‘oportunista’

Menezes critica Alberto Neto

O candidato a vice-prefeito de Manaus, Coronel Menezes, rebateu as críticas de Capitão Alberto Neto (PL), que o expulsou do Partido Liberal em maio após uma rusga entre ambos. Menezes, que compõe a chapa de Roberto Cidade (União), reiterou sua lealdade ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que o introduziu na política amazonense, mas não hesitou em alfinetar Alberto Neto, chamando-o de “oportunista”.

As declarações de Menezes foram divulgadas nesta quinta-feira (26) por meio de um vídeo em suas redes sociais.

No vídeo, o candidato esclarece quem é Capitão Alberto Neto, que recebeu doações financeiras na campanha de 2018 do senador Omar Aziz (PSD), aliado do presidente Lula. Menezes ressaltou que o dirigente municipal do PL retribuiu essa contribuição.

“Quem foi o melhor governador do país? O governador Omar”, respondeu Alberto Neto em um vídeo da campanha de 2018.

Menezes também destacou que o senador Omar não conseguiu prender o presidente Bolsonaro na época porque a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid não reuniu provas suficientes contra o ex-presidente. “Todo mundo viu isso ao vivo na CPI”, relembrou o militar da reserva.

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Ele trouxe à tona um episódio recente em que Alberto Neto declarou apoio à candidatura de Mateus Assayag (PSD) para a Prefeitura de Parintins, situada a 369 quilômetros da capital amazonense, em junho deste ano. Essa movimentação contrariou a orientação do ex-presidente Bolsonaro ao apoiar a chapa do candidato coligado ao Partido dos Trabalhadores (PT) no município.

Assayag conta em sua aliança com a Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV), o Partido Social Democrático (PSD) e o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), siglas que sustentam o governo Lula (PT) no Congresso Nacional desde a eleição de 2022.

“Quem se junta com os inimigos de Bolsonaro no Amazonas não é bolsonarista, é oportunista”, provocou Menezes, dirigindo-se a Alberto Neto, que afirma ser de direita, mas sempre manteve vínculos com políticos alinhados à esquerda no Amazonas.

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