A noite deste sábado foi marcada por um feito inédito na história do Miss Universo. Pela primeira vez, a Dinamarca conquistou a coroa na 73ª edição do concurso, realizado na Arena CDMX, na Cidade do México. Victoria Kjaer Theilvig superou outras 124 candidatas, levando o título mais cobiçado do mundo dos concursos de beleza.
A vitória de Victoria foi especialmente significativa para o país europeu, que não chegava perto da coroa desde 1963, quando Aino Korva ficou em segundo lugar. Naquele ano, o Brasil levou o título com Ieda Maria Vargas, a primeira brasileira a vencer o Miss Universo.
Top 5 diversificado marca final emocionante
Além da dinamarquesa, o pódio foi composto pela Miss Nigéria, Chidimma Adetshina, que ficou em segundo lugar, e pela anfitriã, a mexicana María Fernanda Beltrán, que garantiu a terceira posição. A tailandesa Suchata Chuangsri e a venezuelana Ileana Márquez completaram o Top 5.
A final trouxe uma grande diversidade, com representantes de diferentes continentes e culturas competindo lado a lado. Após uma apresentação brilhante em trajes de gala e uma etapa de perguntas desafiadoras, a vitória de Victoria consolidou um marco histórico para a Dinamarca.
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Novidades e desafios no concurso de 2024
O Miss Universo deste ano já havia começado quebrando recordes. Pela primeira vez, mais de 120 países e territórios participaram, tornando esta a edição mais abrangente da história. Também foi a primeira vez que uma mãe-solo com vitiligo chegou a competir, destacando a evolução do concurso para incluir diferentes tipos de beleza e histórias de vida.
Entretanto, o evento enfrentou contratempos, como a desistência de três candidatas — Panamá, África do Sul e Kosovo — e a ausência de transmissão direta para o público brasileiro. O concurso foi exibido pela Telemundo e no canal oficial do Miss Universo, mas sem tradução para o português e com acesso mediante assinatura paga.
Brasil fora do Top pelo quarto ano consecutivo
A pernambucana Luana Cavalcante, de 25 anos, representou o Brasil com o objetivo de quebrar um jejum de 56 anos sem vitórias. Apesar de seus esforços, a brasileira não conseguiu avançar para o Top 30. Desde 2023, mães e mulheres casadas podem competir, e em 2024 houve a retirada do limite de idade de 28 anos, permitindo uma participação ainda mais inclusiva.
A última coroa brasileira foi conquistada em 1968 por Martha Vasconcellos. O desempenho do Brasil nos últimos anos tem gerado discussões sobre a preparação e os critérios de seleção das candidatas, já que o país não se classifica entre as finalistas desde 2020.
A noite de Victoria Kjaer Theilvig
Victoria Kjaer Theilvig, de 23 anos, é uma modelo e estudante de design sustentável. Ela impressionou os jurados com sua elegância, respostas inteligentes e um discurso que enfatizou a importância de ações globais contra as mudanças climáticas.
A vitória da dinamarquesa é um reflexo das mudanças na percepção de beleza no concurso, que agora valoriza mais a representatividade e o engajamento social das participantes.
Com a Dinamarca no centro das atenções, o Miss Universo de 2024 entra para a história como um dos mais diversificados e inovadores, enquanto o Brasil continua em busca de um novo momento de glória no maior palco da beleza mundial.
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Foto: Hector Vivas / Getty Images
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