A Polícia Federal realizou uma operação em Manaus nesta terça-feira (12/11), como parte de uma investigação de crimes de abuso sexual infantojuvenil. Denominada “Perigo Próximo”, a operação cumpriu dois mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao principal suspeito, em uma residência e um estabelecimento comercial na capital amazonense.
Segundo informações divulgadas pela PF, a operação tem o objetivo de coletar provas que possam corroborar a suspeita de que o investigado está envolvido na produção, armazenamento e possível distribuição de material contendo cenas de abuso sexual de menores. A análise de sistemas avançados da área de crimes cibernéticos da Polícia Federal revelou indícios suficientes para a emissão dos mandados, que foram executados por equipes especializadas na manhã de terça-feira.
Durante as buscas, os agentes encontraram itens que reforçam as suspeitas contra o alvo da operação. Embora a PF não tenha especificado o conteúdo dos objetos apreendidos, fontes ligadas à investigação informaram que esses materiais serão analisados detalhadamente por peritos forenses para avaliar o teor e a extensão dos possíveis crimes.
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Investigação de crimes cibernéticos
A operação “Perigo Próximo” começou a partir de um monitoramento cibernético que identificou indícios de práticas ilícitas na internet envolvendo materiais de abuso sexual infantojuvenil. De acordo com a PF, o mapeamento e cruzamento de dados em sistemas cibernéticos são fundamentais para identificar suspeitos em casos de crimes dessa natureza, já que muitas vezes as atividades ilícitas são ocultas em redes criptografadas.
Essa é uma entre diversas operações no Brasil que visam combater redes de pedofilia e exploração sexual infantojuvenil. Segundo especialistas, o país ainda enfrenta desafios no combate a esses crimes, com o crescente uso da internet e de redes sociais para atividades ilícitas.
Repercussão e consequências
Se confirmadas as suspeitas e, posteriormente, a condenação do investigado, a pena para esses tipos de crimes é severa. Conforme o Código Penal Brasileiro e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), ele poderá enfrentar uma pena de até 27 anos de reclusão, considerando os agravantes relacionados à produção e armazenamento de conteúdo que envolva crianças e adolescentes em situações de abuso.
A Polícia Federal reforçou, em comunicado oficial, seu compromisso em intensificar ações de monitoramento e combate aos crimes sexuais contra menores, destacando a importância das denúncias e da colaboração da sociedade para o sucesso das operações.
Medidas de proteção
A operação “Perigo Próximo” reflete também a crescente necessidade de políticas de prevenção e combate ao abuso sexual infantil em plataformas digitais. Autoridades locais e nacionais defendem a necessidade de uma estrutura mais rígida de fiscalização, além de iniciativas de conscientização e orientação para que familiares e educadores estejam atentos aos sinais de abuso.
O caso segue em segredo de justiça, e a PF não divulgou o nome do investigado para preservar a integridade das investigações.
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Foto: Divulgação / PF
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