Operação Tamoiotatá: 21 pessoas presas por crimes ambientais na região metropolitana de Manaus

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Nas últimas três semanas, a Operação Tamoiotatá resultou na prisão de 21 pessoas em Manaus e na Região Metropolitana, suspeitas de cometer crimes ambientais. A ação, que está em sua sétima fase, também apreendeu madeiras extraídas ilegalmente e equipamentos utilizados na prática criminosa.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), a operação, que durou 24 dias, fechou diversas fábricas de tijolos que compravam lenha proveniente de extrações ilegais de madeira. Todos os suspeitos foram conduzidos à Delegacia Integrada de Polícia (DIP) dos respectivos municípios, onde assinaram Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO) por Crimes Contra o Meio Ambiente.

Além das prisões, a SSP-AM informou que, somente neste ano, 186 pessoas foram detidas por crimes ambientais no estado. Durante as operações, foram apreendidas 25 armas de fogo, 116 munições, 18 motosserras, 20 carros, 68 caminhões, 24 escavadeiras e similares, 12 motocicletas e cinco embarcações.

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A Operação Tamoiotatá, iniciada em 4 de abril, está integrada à Operação “Céu Limpo”, que combate as queimadas no Amazonas. Ambas as operações surgem em resposta ao cenário ambiental crítico enfrentado pelo estado, que registra recordes de queimadas florestais.

As ações são realizadas em todo o sul do estado, com foco principal nos municípios de Maués, Manicoré, Humaitá, Canutama, Tapauá, Boca do Acre, Lábrea, Novo Aripuanã e Apuí. Essas três últimas cidades concentram cerca de 60% dos crimes ambientais, incluindo desmatamento.

A SSP-AM reforça a importância da colaboração da população na denúncia de crimes ambientais e destaca que as operações continuarão até que a situação esteja sob controle.

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