Suspeito de assalto é morto a tiros por suposto justiceiro, na zona Norte

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Um homem, suspeito de envolvimento em assaltos, foi morto a tiros na madrugada deste sábado (12), no bairro Cidade Nova, zona Norte de Manaus, após ser perseguido por um suposto “justiceiro”. De acordo com informações da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), o suspeito estava acompanhado de um comparsa, que foi preso logo após o ocorrido.

O crime ocorreu por volta das 2h da manhã, quando a dupla, utilizando uma motocicleta, estaria realizando uma série de assaltos na região. A Polícia Militar informou que os suspeitos foram surpreendidos por um homem não identificado, que, ao presenciar uma tentativa de assalto, teria iniciado a perseguição. Durante a ação, o “justiceiro” disparou contra os suspeitos, atingindo um deles fatalmente.

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Morte no local

O suspeito baleado não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local. Equipes do Departamento Técnico Científico (DPTC) foram acionadas para realizar a perícia na cena do crime, e o corpo foi removido pelo Instituto Médico Legal (IML). O comparsa, que estava junto com o suspeito morto, foi detido por policiais da 6ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), que chegaram ao local após serem informados por populares sobre o incidente.

Até o momento, a identidade dos dois suspeitos não foi divulgada pelas autoridades, e o estado de saúde do preso ainda não foi confirmado oficialmente. Ele foi levado a uma delegacia, onde prestará depoimento.

Investigação em andamento

O caso será investigado pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), que vai apurar as circunstâncias do crime e a identidade do atirador. O “justiceiro” não foi identificado até o momento, e as motivações para o ataque seguem sendo investigadas.

Este não é o primeiro caso de supostos “justiceiros” agindo em Manaus. Nos últimos meses, a capital amazonense tem registrado um aumento nos casos de execuções semelhantes, em que criminosos são mortos durante ou após a prática de delitos. No entanto, autoridades alertam que ações desse tipo são ilegais e que a população não deve tentar fazer justiça com as próprias mãos.

Foto: Divulgação / PMAM

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