O terremoto de magnitude 7,8 que atingiu o sul da Turquia e o norte da Síria, na segunda-feira (6), já deixou pelo menos 9,5 mil mortos nos dois países, até a última atualização das autoridades locais.
A Turquia informou, nesta quarta-feira (8) que o balanço das mortes no país subiu para 7.108. Na Síria, são mais de 2.000 vítimas registradas.
O tremor, segundo o Serviço Geológico dos EUA ocorreu às 4h17 no horário local (22h17 de domingo, no horário de Brasília) a uma profundidade de 17,9 km, perto da cidade de Gaziantep.
Cerca de 38 mil pessoas estão feridas no país turco e na Síria os feridos ultrapassam 4.654. Na Síria, mais de 1.220 pessoas foram mortas em áreas controladas pela oposição, segundo os Capacetes Brancos da Síria, também conhecidos como Defesa Civil da Síria.
O terremoto que atingiu os dois países foi o pior dos últimos 80 anos.
Segundo autoridades locais, no terceiro dia após o tremor, milhares de pessoas continuam debaixo dos escombros, e equipes de resgate enfrentam temperaturas negativas e horas de trabalho sem parar para tentar encontrar sobreviventes.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 23 milhões podem ser afetados pelo forte terremoto que atingiu a Síria e a Turquia na segunda-feira (6).
“Os mapas gerais de eventos mostram que potencialmente 23 milhões de pessoas estão expostas, incluindo cerca de 5 milhões de populações vulneráveis, sendo mais de 350.000 idosos e 1,4 milhão de crianças”, disse o oficial sênior de emergências da OMS, Adelheid Marschang, à reunião do conselho-executivo da agência de saúde das Nações Unidas (ONU) em Genebra.
Tedros Adhanom, diretor-geral da OMS, expressou sua preocupação com a situação, chamando-a de “corrida contra o tempo”.
“Estamos especialmente preocupados com as áreas onde ainda não temos informações”, disse Adhanom.
“O mapeamento de danos é uma maneira de entender onde precisamos focar nossa atenção”, acrescentou ele.
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