Com 11 denunciados — entre os quais o suspeito de liderar a organização criminosa, que já se encontra custodiado —, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM), com apoio da Polícia Civil, deflagrou a operação “Véu de Areia”, no início da manhã desta terça-feira (05/08). Os crimes envolvem tráfico interestadual de drogas, organização criminosa e lavagem de capitais.
A operação, que contou com total apoio da procuradora-geral de Justiça (PGJ) Leda Mara Albuquerque, culminou com o bloqueio judicial de 18 imóveis e com a determinação de sequestro de valores em contas bancárias e em empresas dos investigados, totalizando montante superior a R$ 10 milhões. De acordo com o Gaeco, as medidas têm como objetivo impedir a dissipação do patrimônio oriundo das atividades ilícitas.
A “Véu de Areia” também desarticulou uma rede com ramificações além do Estado do Amazonas, atingindo ativos que envolvem bens de luxo, veículos, imóveis e empresas de fachada.
O homem apontado como líder do grupo, que teve prisão preventiva decretada e já está custodiado, também foi alvo de mandado de busca e apreensão exclusivamente em sua residência. O objetivo foi coletar provas complementares sobre a forma de atuação da organização criminosa.
No fim desta manhã, o MPAM deu mais detalhes da operação, em coletiva com as presenças do coordenador do Gaeco, promotor de Justiça Leonardo Tupinambá, das promotoras de Justiça Priscila Carvalho Pini, Adriana Monteiro Espinheira e Lilian Nara Pinheiro de Almeida e do promotor de Justiça Iranilson de Araújo Ribeiro. “É preciso dizer que o processo corre em sigilo de Justiça e só ao final poderemos falar em condenação ou absolvição. Neste momento, somente a pessoa apontada como líder da organização foi presa, mas todos os denunciados também podem ser, a depender do andamento da investigação”, afirmou a promotora Priscila Pini.
Ainda segundo a integrante do Gaeco, entre os diversos estados de atuação do grupo estão Pará, Rio Grande do Norte, Minas Gerais e São Paulo.
O nome “Véu de Areia”, segundo o Gaeco, faz menção à fragilidade de estruturas alicerçadas em areia — caso da organização desmontada nesta operação.
(Texto: Lennon Costa. Foto: Divulgação/MPAM)
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