Vídeo; Homem é esfaqueado e torturado por ‘tribunal do crime’ em lixão no AM

Homem é esfaqueado e torturado por ‘tribunal do crime’ em lixão no AM

Um episódio brutal de violência chamou atenção no município de Manacapuru, localizado a 68 quilômetros de Manaus, após um homem ser encontrado esfaqueado, amarrado e deixado para morrer em um lixão. O crime, atribuído a um “tribunal do crime” de uma facção criminosa, foi registrado pelos próprios agressores, que divulgaram as imagens nas redes sociais.

O ataque aconteceu no quilômetro 2 da rodovia AM-352, onde a vítima foi localizada por testemunhas em estado grave. Nas imagens que circularam nas redes, o homem aparece amarrado e sendo interrogado antes de sofrer golpes de faca. Em um momento de extrema crueldade, um dos criminosos pisa em seu pescoço enquanto desferia os golpes. O vídeo também exibe o lixão público do município, com urubus sobrevoando o local, uma cena de horror que evidencia a frieza dos agressores.

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Vídeo: Reprodução

Motivação e histórico da vítima

De acordo com a polícia, o homem, cuja identidade não foi revelada, possui antecedentes criminais por furto e roubo. Ele teria sido capturado e levado ao tribunal do crime sob a alegação de descumprir regras impostas pela facção que domina a região. No entanto, a motivação exata do ataque ainda está sob investigação.

A vítima foi socorrida e levada para o hospital local, onde permanece internada. Seu estado de saúde não foi divulgado oficialmente, mas ele sobreviveu às agressões, o que deverá auxiliar as autoridades na apuração do caso.

A Delegacia Interativa de Manacapuru (DIP) registrou o caso como tentativa de homicídio. Policiais civis e militares estão mobilizados para identificar e prender os envolvidos. As imagens divulgadas nas redes sociais estão sendo analisadas para ajudar na identificação dos agressores.

A ação do chamado tribunal do crime em Manacapuru reflete a crescente expansão das facções criminosas no Amazonas. O modus operandi dos tribunais do crime inclui desde punições físicas até execuções sumárias, com o objetivo de intimidar moradores e recrutar novos integrantes.

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Foto: Reprodução

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