Hoje, 3 de outubro, o Brasil se despede de Cid Moreira, uma das vozes mais emblemáticas da televisão nacional. O jornalista, locutor e apresentador faleceu aos 97 anos, após um período de internação em um hospital de Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, onde tratava uma pneumonia.
Cid Moreira deixa um legado inestimável para o jornalismo brasileiro. Com uma carreira que se estendeu por décadas, ele é mais lembrado por sua longa passagem pelo Jornal Nacional, onde apresentou cerca de oito mil edições. Sua voz grave e inconfundível marcou gerações e se tornou sinônimo de credibilidade e profissionalismo.
Nascido em Taubaté, São Paulo, Cid Moreira iniciou sua carreira no rádio antes de migrar para a televisão. Ele começou a trabalhar na TV Globo em 1969, ano de estreia do Jornal Nacional, e permaneceu na bancada até 1996. Além do Jornal Nacional, Cid também foi a voz de programas como Fantástico, onde seu estilo único de narração conquistou o público.
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A notícia de sua morte gerou uma onda de homenagens de colegas e admiradores. Sérgio Chapelin, que dividiu a bancada do Jornal Nacional com Cid por muitos anos, declarou: “Foi o melhor profissional com quem eu trabalhei. Ele me ensinou muito e eu tive que me esforçar muito para acompanhar o nível dele”. William Bonner, atual apresentador do Jornal Nacional, também prestou sua homenagem: “Cid Moreira é o rosto e a voz do Jornal Nacional para qualquer pessoa que teve mais de 40 anos de idade. Ele deixou um legado que será lembrado por muitas gerações”.
Além do “Jornal Nacional”, Cid Moreira também participou do programa “Fantástico” desde sua estreia em 1973. Em 1999, ele narrou o famoso quadro de Mr. M, o ilusionista que revelava os segredos dos truques de mágica. A voz de Cid se tornou tão icônica no quadro que ele entrevistou o próprio Mr. M quando o ilusionista visitou o Brasil no ano seguinte.


Dedicação à Fé
A partir da década de 1990, Cid começou a se dedicar à gravação de salmos bíblicos. Em 2011, ele realizou o objetivo de gravar a Bíblia na íntegra, um projeto que se tornou um grande sucesso de vendas, com milhões de cópias distribuídas. Sua voz, que já era sinônimo de notícias e informação, passou a ser também uma fonte de conforto espiritual para muitos brasileiros.
Em 2010, foi lançada a biografia “Boa Noite – Cid Moreira, a Grande Voz da Comunicação do Brasil”, escrita por sua esposa, Fátima Sampaio Moreira. Durante a Copa do Mundo daquele ano, ele gravou a famosa vinheta “Jabulaaani!” para a cobertura do “Fantástico” e programas esportivos da Globo, adicionando mais um capítulo à sua ilustre carreira.
A Prefeitura de São Paulo decretou luto oficial de três dias em homenagem ao jornalista. Cid Moreira deixa esposa, filhos e netos, além de uma legião de fãs que sempre lembrarão de sua contribuição inestimável para o jornalismo e a televisão brasileira.
O velório será realizado em cerimônia restrita à família e amigos próximos. O Brasil perde um de seus maiores comunicadores, mas seu legado e sua voz permanecerão eternos na memória de todos.
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