Em uma operação de fiscalização no Aeroclube do Amazonas, a Polícia Federal apreendeu R$ 20 mil em espécie na posse de uma assessora parlamentar do deputado Sinésio Campos, que se preparava para embarcar para o município de Benjamin Constant, localizado a 1.121 quilômetros da capital amazonense. A apreensão ocorreu nesta quinta-feira (3) e levantou questionamentos sobre a origem dos recursos.
Fontes confirmaram à reportagem que a assessora trabalha no gabinete do deputado estadual Sinésio Campos (PT), que também estava presente no local durante a abordagem. Segundo a Polícia Federal, a servidora não conseguiu comprovar a origem do dinheiro e demonstrou desconhecimento sobre como havia obtido o montante.
Durante a inspeção, o deputado Sinésio Campos foi submetido a uma verificação e, segundo informações da PF, assumiu a responsabilidade pelo dinheiro, afirmando ser o verdadeiro dono da quantia. A versão foi reforçada pela nota oficial da Polícia Federal, que destaca: “A assessora não tinha comprovação do saque e nem tinha conhecimento da origem do dinheiro. Durante a ação de fiscalização, o parlamentar também passou por inspeção e assumiu que o dinheiro era dele”.
A apreensão do dinheiro ocorreu durante uma fiscalização de rotina no Aeroclube do Amazonas, ponto estratégico de embarque e desembarque de pequenos aviões que realizam viagens para o interior do estado. A assessora estava prestes a embarcar para Benjamin Constant, quando foi abordada pelos agentes federais. A Polícia Federal agiu com rapidez, realizando buscas no local e interrogando os envolvidos.
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Apesar de a assessora ter sido inicialmente detida, o deputado estadual Sinésio Campos declarou que o valor em espécie pertencia a ele. O parlamentar não detalhou a origem dos R$ 20 mil, mas assumiu a responsabilidade pelo montante durante a inspeção. Até o momento, não há informações se o deputado será formalmente investigado por envolvimento no caso.
A apreensão e as circunstâncias envolvendo uma assessora diretamente ligada ao gabinete de Sinésio Campos já estão repercutindo nos bastidores políticos do estado. O deputado, que é uma figura conhecida no cenário local, ainda não emitiu uma nota oficial sobre o ocorrido. No entanto, especula-se que a situação pode gerar complicações para o político, que tem uma forte base eleitoral no interior do Amazonas.
A Polícia Federal ainda não confirmou se abrirá um inquérito para investigar o caso mais profundamente, especialmente em relação à origem dos R$ 20 mil apreendidos. A legislação brasileira prevê sanções severas para movimentações financeiras suspeitas, especialmente quando não há justificativas adequadas para a origem dos recursos. A assessora, por sua vez, pode enfrentar acusações por porte de valores sem comprovação, embora a responsabilidade pelo dinheiro tenha sido assumida pelo deputado.
A PF continua investigando o caso e novas informações podem surgir nos próximos dias.
Foto: Divulgação / PF
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