A Polícia Federal começou, nesta sexta-feira (10), a implementar as ações de erradicação do garimpo em terras yanomami, de forma a interromper a logística do crime, “com foco na inutilização da infraestrutura utilizada para a prática do garimpo ilegal, bem como a materialização das provas sobre a atividade criminosa”. As ações ocorrem no âmbito da Operação Libertação.
“O foco principal, neste momento, é interromper a prática criminosa e proporcionar a total e efetiva retirada dos não indígenas da Terra Yanomami, preservando os direitos humanos de todos os envolvidos”, informou a PF – que conta com a ajuda de Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), da Fundação Nacional do Índio (Funai), da Força Nacional e do Ministério da Defesa.
Em nota, o chefe da Diretoria de Meio Ambiente e Amazônia da PF, Humberto Freire, informou que as ações focam a logística do crime e o registro da materialidade delitiva, e não nas pessoas envolvidas, “de modo a evitar que haja dificuldades na saída dos não índios da Terra Yanomami”.
Segundo ele, há que se ter cuidado em evitar problemas devido ao fato de alguns garimpeiros não estarem conseguindo deixar a área. A preocupação do diretor é evitar que eles acabem sem meios de subsistência mínima. “Não podemos esquecer que o foco principal da operação é a desintrusão total dos não índios da TI Yanomami”, justificou.
De acordo com a PF, a Operação Libertação será mantida até que a legalidade seja restabelecida na terra Yanomami.
Edição: Denise Griesinger. Por Agência Brasil.
ÚLTIMAS NOTÍCIAS
Eleições 2024: Amazonas terá dois horários de votação devido ao fuso horário; confira os detalhes
out
Seca histórica ameaça a sobrevivência de pescadores no Amazonas
out
Governo e PT rejeitam emenda que restringiria apostas para beneficiários do Bolsa Família
out
Cristiano Ronaldo homenageia pai com mais um gol marcado
out
Chuvas intensas em Manaus neste mês de outubro, segundo previsões meteorológicas
set
Anatel vai derrubar mais de 600 sites de apostas Bets
set