A cantora amazonense Duca Vieira lança neste sábado (18) à 00h em todas as plataformas digitais seu primeiro single autoral, Muleka. A música estará disponível no link https://distrokid.com/hyperfollow/duca4/muleka. Para marcar a data, Duca apresenta a novidade ao vivo em um pocket show nesta sexta-feira (17) na festa Blood, no espaço Rolê na Laje, na avenida Paraíba, 731, Adrianópolis.
Segundo ela, a expectativa está bem alta para o lançamento. “Estou ansiosa para apresentar esse trabalho que foi produzido com muito carinho e reflete a minha história e vivência como pessoa trans e travesti. Espero que o público goste e se identifique com o som e a mensagem transmitida”, destaca.
Muleka aborda as expectativas e rótulos impostos sobre corpos trans e travestis, ressignificando essa narrativa em um lugar de potência e rebeldia, é a primeira de cinco faixas do EP Rueira, que estará disponível completo nas plataformas digitais em breve.
Dançante e com a essência pop, Muleka promete encantar o público. A letra autoral reflete as vivências de corpos dissidentes na urbanidade amazônica, cruzando força política e batidas da música popular brasileira em uma roupagem urbana e pop. As letras autorais de Duca perpassam lugares de encontro com a identidade, reafirmação de gênero e diálogo com as formas de afeto em que seus corpos são impostos. “São canções que carregam a certeza da necessidade de se ver e se reconhecer em todos os espaços — enquanto travesti que produz arte e fomenta a cultura no estado do Amazonas”, reforça.
Performance – Para marcar o lançamento de Muleka, Duca promete um pocket show com performance especial da nova música, acompanhada da dançarina Peixa. O público pode acompanhar as novidades no instagram @ducadsv.
Duca é cantora, atriz e produtora cultural, cofundadora da “Esquina Produções Culturais”, que trabalha na cena artística do Norte há mais de três anos. Ela iniciou sua trajetória nas linguagens do teatro musical participando de espetáculos como Escola do Rock (2023) e Ópera do Malandro (2024).
Também atuou no espetáculo “A Doente Hereditária”(2024), primeira peça teatral de Manaus composta por um elenco somente de corpos trans. Este ano apresentou o especial da Liniker, o Coletivo Transcendentais (2025) que tem como enfoque fortalecer a presença de pessoas trans e travestis na cena musical da cidade de Manaus. Participou ainda da Feira Multicultural “Expo Arte&Orgulha”, focada em potencializar produtores e artesãos LGBTQIAPN+. O mais recente trabalho foi o espetáculo “Poço dos desejos” protagonizado por duas travestis sobre a desumanização desses corpos.
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