Zelensky acusa Lula de fazer “Aliança com agressor”

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, lançou críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por sua postura em relação à invasão russa na Ucrânia. Em uma entrevista coletiva realizada hoje no prédio do governo em Kiev, Zelensky expressou sua frustração com a falta de posicionamento mais firme por parte de Lula.

Contexto

A guerra na Ucrânia começou em fevereiro de 2022, quando a Rússia invadiu o país. Desde então, mais de 10 mil civis já perderam a vida, segundo dados da ONU (Organização das Nações Unidas). A situação é crítica, e líderes de todo o mundo têm se manifestado sobre o conflito.

A Cobrança de Zelensky

Zelensky questionou publicamente por que Lula não condena o presidente russo, Vladimir Putin, com mais veemência. “Pela memória histórica? Por questões econômicas? A economia é importante até que chega uma guerra, mas quando a guerra chega, os valores mudam. Pesam mais as crianças, a família, a vida. Só depois está o comércio com a Federação Russa”, afirmou o presidente ucraniano.

O encontro pessoal entre Zelensky e Lula em Nova York, em novembro de 2023, não resultou em consenso. Zelensky continua pedindo um posicionamento mais duro do governo brasileiro, enquanto Lula insiste em buscar uma “saída pacífica”.

A Posição de Lula

Lula tem falado pouco sobre o assunto, mas mantém a solução de duas vias. Quando se refere à guerra, ele condena a invasão russa e afirma que o governo brasileiro busca a paz. No entanto, não tem se envolvido ativamente nas negociações.

O Itamaraty e a Postura Brasileira

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil, o Itamaraty, tem adotado uma postura mais neutra, pedindo “solução pelo diálogo”. Essa abordagem tem irritado Zelensky, que espera um posicionamento mais contundente do Brasil diante da agressão russa.

A questão da Ucrânia e a postura de líderes internacionais são temas complexos e delicados. A falta de uma resposta mais assertiva por parte de Lula continua sendo motivo de debate e cobrança. Enquanto a guerra persiste, a comunidade internacional observa atentamente as ações e declarações dos líderes globais.