Brigadeirão envenenado: suspeita de matar namorado se entrega à polícia

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A história do “brigadeirão envenenado” é um trágico conto de amor, ganância e morte. Vamos mergulhar nos detalhes desse caso intrigante:

  • Os Personagens:
    • Luiz Marcelo Antônio Ormond: Empresário de 44 anos, administrador de imóveis, encontrado morto em 20 de maio no Rio de Janeiro.
    • Júlia Andrade Carthemol: Psicóloga de 29 anos e, segundo a polícia, garota de programa. Suspeita de assassinar Ormond com um brigadeirão envenenado.
    • Suyany Breschak: Apresenta-se como cigana e afirma ter feito trabalhos espirituais para Júlia, pelos quais teria a receber R$ 600 mil. Presa por envolvimento no crime, sendo considerada a mentora do plano.
    • Victor Ernesto de Souza Chaffi: Ex-namorado de Suyany, preso por receptação e posteriormente liberado após pagar fiança.
  • Cronologia do Caso:
    • 2013: Ormond conhece Júlia em uma sala de bate-papo na internet.
    • Até 2017: Eles têm relacionamentos curtos e esporádicos.
    • 2023: Ormond e Júlia retomam o contato, e o romance se intensifica.
    • 19 de abril: Júlia se muda para a casa de Ormond.
    • 24 de abril: Ormond muda o status de relacionamento no Facebook para “casado”.
    • 6 de maio: Júlia compra morfina em uma farmácia e adiciona ao brigadeirão.
    • 17 de maio: Ormond e Júlia são gravados descendo para a piscina com o brigadeirão envenenado.
    • 20 de maio: Ormond é encontrado morto em casa, em estado avançado de decomposição.

Júlia Andrade Carthemol, após 12 dias foragida, se entregou no Bairro Santa Teresa e após isso foi conduzida à polícia na 25ª DP (Engenho Novo), por volta das 23h. A suspeita conversou com a mãe, o padrasto e a advogada, mas permaneceu em silêncio durante o interrogatório. Em seguida foi levada para a carceragem, nos fundos da unidade policial.

Segundo a advogada Hortência Menezes, a psicóloga “está assustada, mas irá colaborar”.

“Houve uma negociação com a advogada para que ela se entregasse. Aí, foi indicado um local para que pudéssemos prendê-la. Em princípio, ela quis ficar calada. Gostaríamos de ouvi-la novamente, porque temos pontos importantes a esclarecer sobre a investigação do caso.” Marcos Buss – delegado responsável pela investigação do caso.

Um caso triste e complexo que envolve relações pessoais, motivação econômica e um doce fatal.

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