A morte trágica de Liam Payne, ex-integrante da banda One Direction, chocou o mundo na última quarta-feira (16). O artista, de apenas 31 anos, faleceu ao cair da sacada de um hotel de luxo na capital argentina. Exames toxicológicos revelaram a presença de diversas substâncias em seu organismo, entre elas a chamada ‘cocaína rosa’ ou “tusi”, além de cocaína tradicional, crack e benzodiazepínicos.
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O que é a ‘cocaína rosa’ encontrada em Liam Payne?
Apesar do nome, a ‘cocaína rosa’ não tem relação direta com a cocaína convencional. Trata-se de uma droga sintética que mistura metanfetamina, ketamina e ecstasy. A substância é associada ao 2C-B, composto alucinógeno desenvolvido pelo químico Alexander Shulgin em 1974. Seus efeitos incluem euforia intensa e alucinações visuais e auditivas, variando de acordo com a dosagem e composição.
O uso recreativo dessa droga ganhou popularidade em festas como raves, mas seus riscos são significativos. Entre os efeitos colaterais estão desidratação severa, perda de coordenação e desmaios. Casos de lesões cerebrais graves foram relatados em usuários frequentes, conforme estudo publicado na revista The Neurologist. A combinação com álcool ou outras substâncias pode potencializar os efeitos alucinógenos e depressivos, aumentando os riscos de complicações.
Circunstâncias da Morte e Atendimento de Emergência
A morte de Payne ocorreu no terceiro andar do hotel, com a queda para um pátio interno sendo a causa direta. Antes do trágico acidente, funcionários do hotel já haviam contatado a polícia para solicitar ajuda. Segundo o jornal Clarín, a equipe descreveu Payne como “excessivamente drogado e alcoolizado”, afirmando que ele estava destruindo o quarto durante momentos de consciência.
A ligação de emergência revelou a preocupação dos funcionários: “O hóspede está muito alterado, e o quarto tem uma varanda. Tememos que ele possa fazer algo perigoso.” Quando os socorristas do Sistema de Atención Médica de Emergencias (Same) chegaram ao local às 17h11, Payne já havia falecido.
Resultados da Autópsia Preliminar
O chefe do sistema de emergências, Alberto Crescenti, confirmou ao Clarín que a identidade de Payne foi verificada por meio de seu passaporte. A autópsia preliminar apontou que a morte foi causada por politraumatismos e uma hemorragia interna e externa, decorrentes da queda. Fraturas graves na base do crânio também foram identificadas, destacando a gravidade das lesões.
Repercussão
A morte de Liam Payne acende um alerta sobre o uso de drogas sintéticas e seus riscos, especialmente em ambientes recreativos. A ‘cocaína rosa’, embora tratada por alguns como uma droga “de festa”, possui um alto potencial de dependência e danos neurológicos, além de ser imprevisível em sua composição.
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(Foto de capa: Divulgação)
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