Em meio a uma das piores secas dos últimos anos, o governo brasileiro está considerando a reintrodução do horário de verão como uma medida emergencial para economizar energia. O anúncio foi feito pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), durante uma coletiva de imprensa nesta quarta-feira.
Segundo Silveira, a decisão ainda está em fase de avaliação, com diversos fatores sendo considerados. “Quando há qualquer possibilidade que aponte um caminho de uma solução para a modicidade tarifária e para a segurança do setor, é importante ser avaliada. Então, nós estamos na fase de avaliação da necessidade ou não de horário de verão”, afirmou o ministro.
O horário de verão, que foi suspenso em 2019 durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pode retornar como uma estratégia para reduzir o consumo de energia elétrica, especialmente durante os meses mais quentes do ano. Na época, a suspensão foi baseada em estudos que analisaram a economia de energia e os efeitos no relógio biológico da população.
Impactos Econômicos e Sociais
Além da questão energética, Silveira destacou que o horário de verão tem outros efeitos que precisam ser analisados pelo governo. “Ele [horário de verão] tem outros efeitos que têm que ser analisados pelo governo como um todo, além da questão energética, que é a questão da economia. Ele impulsiona a economia do turismo, dos bares, dos restaurantes e a economia cotidiana”, explicou.
Especialistas apontam que a reintrodução do horário de verão pode trazer benefícios econômicos significativos. “O horário de verão pode aumentar a atividade econômica em setores como turismo e entretenimento, ao mesmo tempo em que ajuda a reduzir a demanda por energia elétrica durante os horários de pico”, disse a economista Maria Souza.
Desafios e Considerações
No entanto, a decisão não é simples. Estudos anteriores indicam que a economia de energia proporcionada pelo horário de verão pode ser marginal, e há preocupações sobre os impactos na saúde da população. “A mudança no horário pode afetar o relógio biológico das pessoas, causando distúrbios no sono e outros problemas de saúde”, alertou o médico especialista em sono, Dr. João Pereira.
O governo está realizando consultas com diversos setores da sociedade e especialistas para avaliar todos os aspectos antes de tomar uma decisão final. “Estamos ouvindo todas as partes envolvidas para garantir que qualquer decisão tomada seja a melhor para o país como um todo”, concluiu Silveira.
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