O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) participou da 17ª edição da Pesca do Mapará, realizada no Lago Grande do Janauacá, em Manaquiri, a 60 quilômetros de Manaus. No evento, realizado no domingo (16/03), fiscais da Gerência de Controle de Pesca (GECP) da autarquia realizaram ações de fiscalização e orientaram a população sobre as espécies permitidas para captura.
Desde ontem, a pesca foi liberada para as seguintes espécies: aruanã, caparari, surubim, matrinxã, pirapitinga, sardinha, pacu e mapará. No entanto, o Ipaam orienta que sejam respeitados os tamanhos mínimos de captura estabelecidos para preservar o crescimento das espécies e proteger o ecossistema local. Os tamanhos mínimos para cada espécie são: pacu (15 cm), surubim (80 cm), caparari (80 cm), tambaqui (55 cm), pirarucu (150 cm), aruanã (50 cm) e jaraqui (20 cm).
De acordo com o diretor-presidente do Ipaam, Gustavo Picanço, a ação de fiscalização e orientação foi um grande sucesso. Iniciada no dia 13 de março, antes da pesca do mapará, a ação teve como objetivo garantir o cumprimento do período de defeso.
“Tivemos a oportunidade de dialogar com muitos pescadores comprometidos com a pesca sustentável e reforçamos a importância de manter esse foco. Seguir as regras é essencial, pois garante resultados cada vez mais positivos e benéficos para todos”, destacou o gestor.
Estimativa de pesca e faturamento
O secretário municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Manaquiri, Evanaldo Nascimento, estimou que mais de 300 toneladas de mapará foram pescadas durante o evento, gerando um faturamento superior a R$ 1 milhão.
“Os 2.400 pescadores cadastrados são divididos em embarcações com duas ou três pessoas. O pescado é vendido apenas para os 28 compradores, também cadastrados, com barcos de pequeno, médio e grande porte, distribuídos nas cinco bases de fiscalização no Lago do Janauacá”, explicou Nascimento.
Fique atento
De acordo com a analista ambiental da GECP do Ipaam, a pesca do tambaqui permanece restrita até o dia 31 de março, enquanto a pesca do pirarucu segue proibida durante todo o ano, exceto em áreas de manejo autorizadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A pesca da piracatinga e das três espécies de tucunaré (açu, pinima e vazzoreli) permanece proibida por tempo indeterminado.
Ainda segundo a analista, as normativas para a captura do pirarucu em áreas de manejo autorizadas pelo Ibama estão dispostas nas Instruções Normativas do Ibama nº 34/2004 e nº 1/2005, além dos Decretos nº 34/2004 e nº 1/2005.
O Ipaam alerta que a pesca, comercialização, transporte ou armazenamento das espécies proibidas pode resultar em multas que variam de R$ 700 a R$ 100 mil, além de um acréscimo de R$ 20 por quilo ou fração do produto da pescaria ilegal. Em caso de denúncias de práticas ilegais, a Gerência de Fiscalização Ambiental (Gefa) do Ipaam disponibiliza o WhatsApp (92) 98557-9454.
(FOTOS: José Narbaes/Ipaam)
➡️Mais notícias sobre Meio Ambiente, você encontra aqui.
📲Acompanhe o Igarapé News nas redes sociais.


ÚLTIMAS NOTÍCIAS
Homem é morto a tiros após discussão em festa na zona Leste de Manaus
Polícia Militar do Amazonas prende homem que agrediu irmã com tapa
Prefeitura de Manaus retira 7,5 toneladas de cabos obsoletos do Centro Histórico
Prefeitura de Manaus divulga edital dos concursos públicos da CGM e da Semmas com mais de 60 vagas
Neto Barroncas é a atração deste domingo no Shopping Ponta Negra
Central Integrada de Fiscalização interdita três bares por irregularidades na zona Norte de Manaus