O Ministério da Saúde (MS) anunciou que irá disponibilizar no Sistema Único de Saúde (SUS) o implante subdérmico contraceptivo liberador de etonogestrel. Mais moderno e com alta taxa de eficácia, o método se destaca pelo tempo de duração, três anos em média, o que beneficia o planejamento reprodutivo a longo prazo.
Conforme informações do MS, a portaria que oficializa a incorporação do contraceptivo no SUS deve ser publicada nas próximas semanas. A partir da publicação, as áreas técnicas terão 180 dias para efetivar a oferta.
A professora do curso de pós-graduação em Ginecologia da Afya Educação Médica em Manaus, Ana Paula Oliveira, explica que o novo método consiste em um pequeno bastão flexível que é inserido sob a pele do braço. Ele libera gradualmente o hormônio etonogestrel por até três anos, impedindo a gravidez.
De acordo com ela, a taxa de falha do método é de 0,05%, muito abaixo de outros medicamentos, o que é excelente para evitar gravidez sem planejamento. “Por ser de longa duração, esse é um método que não exige das mulheres uso contínuo e disciplina diária, como os anticoncepcionais orais e injetáveis”, diz.
O implante subdérmico contraceptivo age inibindo a ovulação pelo espessamento do muco cervical, dificultando a movimentação dos espermatozoides. Diferente de outros métodos, ele pode ser utilizado por lactantes, sendo possível sua inserção a partir da sexta semana após o parto. As contraindicações são, principalmente, para mulheres grávidas, com histórico de câncer hormônio-dependente, como o de mama, trombose venosa ativa, doenças hepáticas graves ou alergia aos componentes do implante.
Ana Paula Oliveira ressalta que, durante o período de adaptação do corpo ao medicamento, as mulheres podem apresentar alterações no padrão menstrual, como irregularidades ou pequenos sangramentos intermitentes. Também pode ocorrer efeitos colaterais, principalmente nos primeiros três meses, como dores de cabeça, sensibilidade nas mamas, acne e retenção de líquidos.
Para a professora da Afya, a inclusão do método como opção de contraceptivo no SUS é muito importante, tendo em vista a eficácia e duração. “Com certeza, irá auxiliar muitas mulheres em seu planejamento reprodutivo, diminuindo o número de gravidez indesejada”, frisa.
Atendimento – A Afya Educação Médica desenvolve em Manaus um programa de atendimento médico gratuito em várias especialidades, incluindo Ginecologia, o que é uma oportunidade para receber orientações sobre métodos contraceptivos. A ação faz parte das atividades práticas dos cursos de pós-graduação.
O atendimento acontece todo mês, na sede da Afya Educação Médica, na avenida André Araújo, 2767, bairro Aleixo. “Com essa iniciativa, os médicos estudantes de pós-graduação conseguem tratar casos reais, e a comunidade é beneficiada com a oferta de atendimento”, explica a diretora da unidade, Suelen Falcão.
Em Manaus, a Afya Educação Médica oferece uma estrutura premium, incluindo sete salas de aula, 18 ambulatórios e duas salas para pequenos procedimentos. Os interessados podem entrar em contato pelo número (92) 99379-9297 para verificar a disponibilidade de vaga e realizar o agendamento. Além de Ginecologia, a Afya Educação Médica oferece o serviço nas áreas de Nutrologia, Pediatria, Endocrinologia, Psiquiatria, Geriatria, Gastroenterologia e Cardiologia.
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