Começou a tramitar na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), o Projeto de Lei nº 97/2024, de autoria do deputado estadual Roberto Cidade (UB), presidente do Legislativo Estadual, que veda às operadoras de planos de assistência médico-hospitalar a recusa da contratação de plano de saúde por consumidor negativado nos órgãos de proteção ao crédito.
“Nosso PL visa garantir o acesso à saúde como um direito fundamental, mesmo para os cidadãos que possuam restrições financeiras temporárias. Nosso objetivo é promover a equidade no acesso aos serviços de saúde privada, mitigando possíveis discriminações por situações financeiras adversas. Negativações nos órgãos de proteção ao crédito podem decorrer de diversas situações, muitas vezes relacionadas a questões temporárias e reversíveis, como desemprego, doença, ou outros imprevistos. Negar a contratação de plano de saúde com base nessa condição pode perpetuar desigualdades e discriminações injustas”, defendeu o deputado presidente.
O PL prevê que, em caso de descumprimento, o infrator fique sujeito a sanções previstas na Lei nº 8.078 de 11 de setembro de 1990 (Código de Defesa do Consumidor).
“A regulamentação permitirá a definição de procedimentos e critérios para o cumprimento da legislação. A proibição de recusa de contratação de plano de saúde por consumidores negativados nos órgãos de proteção ao crédito no Estado do Amazonas reflete uma abordagem humanitária e solidária, priorizando o bem-estar e a dignidade de todos os cidadãos”, concluiu.
ÚLTIMAS NOTÍCIAS
‘NuAnces’ leva magia e ancestralidade ao Largo de São Sebastião neste sábado
CUFA Amazonas coordena pesquisa histórica e revela quem são e como vivem os moradores das favelas no estado
Festival internacional de jazz transforma Manaus em palco de grandes nomes da música brasileira e mundial
Mostra de Teatro Águas de Manaus acontece em agosto com atrações gratuitas e musical sobre Rita Lee
Aleam reconhece a capoeira como modalidade esportiva a partir de lei de autoria do deputado Roberto Cidade
Homem é preso em Manaus por aplicar golpes com venda de móveis planejados; prejuízo passa de R$ 93 mil