Democrata e entusiasta da maior participação feminina na política, o presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado estadual Roberto Cidade (UB), ressalta neste 3 de novembro, “Dia da Instituição do Direito de Voto da Mulher”, a importância do direito adquirido e incentiva que mais mulheres ocupem espaços políticos e de tomada de decisões.
“Hoje é uma data importante para a mulher no Brasil. Há 92 anos, a mulher adquiriu o direito de participar do processo democrático brasileiro. Hoje, elas são a maioria entre o eleitorado brasileiro. Mas mais do que votar, desejo que cada vez mais mulheres se disponham a estar nos espaços públicos de poder, que coloquem seus nomes à disposição do eleitor e que ocupem locais de relevância em nossa sociedade”, incentivou o parlamentar.
Assim como no restante do Brasil, no Amazonas, conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a maioria do eleitorado, 51,81%, é feminino, contra 48,19% de eleitores masculinos. São quase 1.299.903 de eleitoras e 1.208.892 de eleitores, uma diferença de 90 mil eleitores a mais do sexo feminino.
Apesar de a maior parte do eleitorado brasileiro ser mulher, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil ocupa a nona posição entre os 11 países latino-americanos no que diz respeito à participação política feminina. O Mapa da Política de 2019, elaborado pela Procuradoria da Mulher no Senado, corrobora esse índice: dos 70 mil cargos eletivos, apenas 12,3% são ocupados por alguém do gênero feminino.
“O dia 3 de novembro ressalta a importância do protagonismo feminino para a igualdade social e política no Brasil, e aproveito para enfatizar, mais uma vez, a importância do respeito à democracia. Acabamos de sair de um processo de escolha nas urnas, de decisão voto a voto. Não podemos esquecer que isso só foi possível após muita luta. Temos o dever de sermos democratas e de respeitarmos a democracia”, opinou.
Dia da Instituição do Direito de Voto da Mulher
A luta das mulheres brasileiras pelo direito ao voto teve início em 1891, quando foi rejeitada proposta de emenda à Constituição prevendo o direito de voto à mulher, mas, em 24 de fevereiro de 1932, o voto feminino no Brasil foi assegurado.
Em 3 de maio de 1933, na eleição para a Assembleia Nacional Constituinte, a mulher brasileira, pela primeira vez, votou e foi votada em âmbito nacional. Com a Constituição de 1934, o voto feminino ganhou bases constitucionais.
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