Tensão no Oriente Médio: Embaixada dos EUA pedem que americanos deixem o Líbano imediatamente

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Em meio à escalada das tensões no Oriente Médio, a embaixada dos Estados Unidos em Beirute emitiu um alerta urgente para os cidadãos americanos que vivem no Líbano: deixem o país “com qualquer passagem disponível”. A medida foi tomada em resposta a ameaças crescentes na região, que envolvem disputas geopolíticas e recentes eventos violentos.

O secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, David Lammy, também fez um pronunciamento semelhante, alertando que a situação no Líbano “pode se deteriorar rapidamente”. A comunidade internacional está preocupada com a possibilidade de conflitos armados e retaliações entre nações e grupos militantes.

Eventos recentes:

Assassinato de Ismail Haniyeh: Na quarta-feira, o chefe do Hamas, Ismail Haniyeh, foi morto em Teerã, capital do Irã. O Irã responsabiliza Israel por esse ataque e prometeu uma “severa retaliação”. Esse evento aumentou ainda mais as tensões na região.

Morte do Comandante do Hezbollah: Poucas horas após o assassinato de Haniyeh, Israel matou Fuad Shukr, comandante do Hezbollah, em Beirute. O Hezbollah é um grupo militante baseado no Líbano e apoiado pelo Irã. Esse incidente elevou o risco de escalada militar.

Hezbollah e a possibilidade de retaliação:

O Hezbollah, conhecido por sua influência no Líbano e sua postura anti-Israel, poderia desempenhar um papel crucial em qualquer retaliação contra Israel. Esse cenário preocupa a comunidade internacional, pois poderia desencadear uma resposta israelense, levando a um ciclo de violência ainda mais intenso.

As autoridades recomendam que os cidadãos americanos e britânicos no Líbano estejam preparados para sair do país o mais rápido possível. Voos comerciais ainda estão operando, mas a situação pode mudar rapidamente. É essencial que os expatriados considerem todas as opções de transporte disponíveis para garantir sua segurança.

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