Diversos bairros da zona Sul de Manaus estão enfrentando dias de transtornos devido à interrupção no fornecimento de água, ocasionada por danos em uma tubulação de captação no Rio Negro, localizada no bairro Mauazinho. O problema levou a concessionária Águas de Manaus a realizar uma manutenção emergencial, com previsão de conclusão até a próxima terça-feira (26).
A situação, que já dura vários dias, afeta milhares de moradores em áreas como o conjunto Atílio Andreazza, Conjunto Acácias e outras localidades (veja lista completa abaixo). Revoltada, a população realizou uma manifestação na Avenida Rio Negro, na última sexta-feira (22), cobrando uma solução imediata para o restabelecimento do serviço.
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De acordo com relatos dos moradores, a situação já era preocupante antes do incidente, com frequentes falhas no fornecimento de água. “É uma luta constante. Nunca sabemos se teremos água para as atividades do dia a dia, e agora está tudo pior”, afirmou Maria das Graças, moradora do Conjunto Atílio Andreazza.
Protesto por soluções
A manifestação, organizada por moradores das áreas afetadas, bloqueou parte da Avenida Rio Negro por algumas horas. Com cartazes e faixas, os manifestantes exigiram uma resposta mais ágil da concessionária e medidas para evitar que a situação se repita.
Em nota oficial, a Águas de Manaus informou que está realizando reparos na tubulação danificada e que equipes técnicas estão trabalhando 24 horas por dia para normalizar o abastecimento. Segundo a concessionária, a complexidade do problema exige uma intervenção detalhada, mas o prazo para a conclusão dos trabalhos é até a próxima terça-feira (26).
Além disso, a empresa informou que está disponibilizando caminhões-pipa para atender os locais mais críticos. No entanto, moradores afirmam que o serviço tem sido insuficiente para atender toda a demanda da população.
“Tenho três filhos pequenos em casa, e sem água é impossível manter a higiene básica. Precisamos de um sistema mais eficiente, que realmente funcione”, afirmou a dona de casa Ana Paula Souza, do bairro Parque Mauá.
Com o prazo para a conclusão dos reparos se aproximando, os moradores aguardam ansiosamente pela normalização do serviço, mas também cobram mais transparência e investimentos para prevenir novos episódios de desabastecimento.
O Ministério Público do Amazonas (MP-AM) informou que está acompanhando o caso e pode abrir uma investigação sobre possíveis falhas da concessionária no cumprimento de seus contratos.
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Foto: Alex Pazuello / Semcom
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