Vídeos; Israel realiza três ataques aéreos contra bases militares no Irã

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Em um movimento considerado uma resposta direta à escalada de ataques promovidos pelo Irã e seus aliados, Israel lançou ataques aéreos sobre bases militares no Irã, na madrugada deste sábado (26). Os ataques foram classificados como “precisos e direcionados”, visando alvos estratégicos do Irã e de seus aliados, segundo as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês).

Em um comunicado oficial, o porta-voz da IDF, Daniel Hagari, destacou que a operação militar foi uma resposta aos “ataques incessantes” promovidos pelo Irã contra o território israelense. “O regime no Irã e seus aliados na região têm atacado Israel em diversas frentes desde o início de outubro, inclusive diretamente a partir do território iraniano. Israel, como qualquer outro país soberano, tem o direito e o dever de responder”, afirmou Hagari.

As IDF anunciaram o retorno seguro das aeronaves, que atingiram instalações de fabricação de mísseis e outros pontos considerados críticos para o desenvolvimento militar iraniano. Segundo o governo israelense, o Irã teria utilizado esses locais para produzir e lançar mísseis contra o Estado de Israel. Além de instalações de mísseis, as IDF informaram que atacaram sistemas de defesa aérea iranianos para evitar futuras interferências em sua liberdade operacional na região.

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Fechamento do espaço aéreo no Irã e Iraque

Com o aumento das tensões, o Irã e o Iraque decidiram suspender temporariamente os voos em seus espaços aéreos. A medida, de acordo com fontes iraquianas, foi motivada pelo receio de escalada nos combates e possíveis riscos à aviação civil. “A suspensão dos voos está em vigor até segunda ordem”, informou o governo iraquiano. Autoridades iranianas reforçaram o fechamento do espaço aéreo, mas não deram mais detalhes sobre a decisão.

Síria afirma ter sido alvo de bombardeios

A Síria, aliada próxima do Irã, também declarou ter sido alvo dos bombardeios israelenses, relatando explosões em áreas militares ao sul e centro do país. De acordo com a agência de notícias estatal síria, SANA, as defesas aéreas sírias interceptaram parte dos mísseis lançados, derrubando alguns deles antes que atingissem o solo. Fontes militares sírias afirmaram que os ataques vieram “da direção das Colinas de Golã, controladas por Israel, e do espaço aéreo libanês”.

As explosões na capital síria, Damasco, foram ouvidas durante a madrugada, despertando alarmes de defesa e alertas de evacuação. Esta ofensiva ocorre em um contexto de alinhamento militar da Síria com o Irã, onde ambos têm trocado apoio logístico e armamentista diante da oposição israelense na região.

Irã declara estar preparado para responder

Após o ataque israelense, o Irã divulgou uma nota através da agência de notícias Tasnim, afirmando que o país está “preparado para responder a qualquer agressão” e prometendo uma retaliação proporcional. Fontes iranianas, não identificadas, ressaltaram que o país está monitorando a situação com cautela, mas que não hesitará em reagir caso as hostilidades avancem.

Crescimento da tensão regional

A escalada de confrontos entre Israel e Irã, ampliada pela participação síria e pelo apoio indireto de aliados regionais, ameaça colocar a região em um novo ciclo de conflitos armados. Observadores internacionais alertam para o risco de uma guerra em larga escala envolvendo forças militares de diferentes países do Oriente Médio. Em resposta, Israel afirmou que manterá suas capacidades defensivas e ofensivas mobilizadas, garantindo que irá reagir a qualquer nova ofensiva vinda de território iraniano ou aliado.

A Organização das Nações Unidas (ONU) e diversas lideranças internacionais têm apelado por moderação de ambos os lados. Uma reunião de emergência do Conselho de Segurança foi solicitada pelos membros permanentes, buscando uma mediação entre as partes envolvidas para evitar o alastramento do conflito.

Com a situação ainda se desenvolvendo, as próximas horas serão cruciais para determinar se Israel e seus aliados no Ocidente e no Oriente Médio conseguirão conter uma escalada ou se novos episódios de violência serão inevitáveis.

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Imagem: Divulgação / X

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