O programa União com Municípios pela Redução do Desmatamento e Incêndios Florestais na Amazônia, lançado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, destina R$ 730 milhões para promover o desenvolvimento sustentável e combater desmatamento e incêndios florestais em 70 municípios prioritários da Amazônia. Os recursos provêm do Fundo Amazônia (R$ 600 milhões) e do programa Floresta+ (R$ 130 milhões), sendo uma iniciativa do Ministério do Meio Ambiente para fortalecer o mercado de serviços ambientais.
Durante a cerimônia de lançamento, Lula enfatizou que tais investimentos contribuirão para alcançar a meta de desmatamento zero até 2030, ao mesmo tempo em que apoiarão os municípios com ações de prevenção, monitoramento, controle e redução da degradação ambiental. Dos 70 municípios prioritários, 53 já aderiram ao programa, sendo responsáveis por 59% do desmatamento na região.
Para aderir, os municípios devem assinar um termo ratificado por pelo menos um vereador e contar com o apoio de representantes estaduais e federais. O programa adota a lógica de pagamento por performance, com base no sistema de monitoramento Prodes do Inpe. Compromissos incluem a criação de secretarias municipais de meio ambiente, realização de reuniões do Conselho Municipal de Meio Ambiente e estabelecimento de uma Comissão de Coordenação e Monitoramento do Programa.
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, destacou a importância do diálogo e apoio dos municípios na proteção da Amazônia. Por sua vez, Lula ressaltou a necessidade de viabilizar ganhos econômicos para aqueles que promovem a preservação florestal. Metas futuras incluem a implementação de escritórios de governança, ações de regularização ambiental e fundiária, e a criação de brigadas municipais de combate a incêndios.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, enfatizou a importância do manejo sustentável da floresta e a necessidade de estimular atividades produtivas sustentáveis para conter o desmatamento. O programa visa garantir um futuro sustentável para as gerações futuras, onde manter a floresta em pé seja mais vantajoso do que derrubá-la.
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