O céu noturno desta sexta-feira (13) reserva um espetáculo astronômico único: a chuva de meteoros Geminídeas, considerada a última grande do ano, atinge seu pico entre a noite de hoje e a madrugada de sábado (14). O fenômeno, que ilumina os céus do hemisfério Sul anualmente entre os dias 2 e 21 de dezembro, é aguardado com grande expectativa por entusiastas da astronomia.
No Brasil, a observação será mais favorecida nas regiões ao Norte do país, onde as condições climáticas e de visibilidade são ideais para assistir ao evento. Durante as primeiras horas da madrugada, é esperado o maior número de meteoros, com taxas que podem chegar a 150 por hora em locais sem poluição luminosa e com céu limpo.
As Geminídeas devem seu nome à constelação de Gêmeos, onde está localizado o radiante, o ponto no céu de onde os meteoros parecem se originar. Apesar do número elevado de meteoros durante o pico, a proximidade da Lua cheia pode reduzir significativamente a visibilidade, já que sua luz ofusca os meteoros mais tênues. Ainda assim, os meteoros mais brilhantes, conhecidos como bólidos, devem ser visíveis a olho nu, especialmente para aqueles que observarem de áreas mais escuras e longe da iluminação artificial.
Ao contrário da maioria das chuvas de meteoros, que são geradas por cometas, as Geminídeas têm uma origem incomum: o asteroide 3200 Phaethon. Esse corpo celeste, ao se aproximar do Sol, libera partículas que acabam penetrando a atmosfera da Terra. Quando essas partículas entram em alta velocidade, queimam e produzem os rastros luminosos conhecidos como estrelas cadentes.
De acordo com o Observatório Nacional, a atividade das Geminídeas tem aumentado progressivamente nos últimos anos. Há expectativa de que o fenômeno alcance sua máxima intensidade por volta de 2050, quando poderá se tornar uma das chuvas de meteoros mais espetaculares já registradas.
Para os que desejam aproveitar o evento, os astrônomos recomendam buscar locais afastados da poluição luminosa e direcionar o olhar para longe da Lua. Além disso, é importante permitir que os olhos se adaptem à escuridão, o que pode levar cerca de 20 minutos. A observação não exige equipamentos como telescópios ou binóculos, sendo suficiente deitar em uma posição confortável e aguardar o aparecimento dos meteoros.
Mesmo com as condições adversas provocadas pela luz da Lua cheia, a expectativa é de que a chuva de meteoros Geminídeas seja uma experiência marcante para quem tiver a oportunidade de observá-la. O evento encerra com brilho o calendário astronômico de 2025 e reforça o fascínio que os fenômenos celestes continuam a exercer sobre a humanidade.
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(Foto de capa: Divulgação NASA)
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