Após 69 dias de paralisação, os professores das universidades federais decidiram encerrar a greve nacional dos docentes. A decisão foi tomada em assembleias estaduais, que reuniram maioria de votos a favor da proposta de reajuste enviada pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) anunciou que todas as instituições serão reabertas até o próximo dia 3 de julho. Os institutos federais também aceitaram o acordo, que deve ser assinado na quarta-feira. Além do reajuste salarial, eles pediam a recomposição do orçamento dos centros de ensino.
Durante a greve, o governo divulgou um Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para as universidades federais e os hospitais universitários, prevendo investimentos de R$ 5,5 bilhões. No entanto, esses valores já estavam previstos no orçamento e apenas foram adiantados. Além disso, Camilo Santana, ministro da Educação, anunciou um aumento de recursos para o custeio das instituições federais, totalizando R$ 400 milhões.
O retorno às aulas dependerá da decisão interna de cada instituição federal de ensino, que definirá o próprio calendário acadêmico. Vale ressaltar que os técnicos-administrativos ligados às universidades federais ainda não aceitaram o acordo e mantêm a greve.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se queixou da greve, afirmando que não tem medo dos reitores. Em um evento em São Luís, ele mostrou o dedo que foi decepado em um acidente de trabalho quando era metalúrgico e disse: “Este dedo, não foram eles que morderam”, referindo-se aos reitores. Lula também destacou que já convidou reuniões com todos os reitores do Brasil e que busca uma relação mais democrática. Além disso, ele apelou aos servidores para que sejam flexíveis na negociação com o governo federal.
50 instituições federais aderiram a greve. Os professores do Amazonas, em sua maioria, optaram por não aderir.
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