Lei de Roberto Cidade colabora para manutenção da saúde de pessoas com diabetes

Doença que atinge mais de 13 milhões de pessoas no Brasil, conforme a Sociedade Brasileira de Diabetes, a diabetes ganha, a partir da Lei Ordinária nº 6.857/2024, de autoria do deputado estadual Roberto Cidade (UB), mais um importante reforço. Com a sanção da lei, o Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde do Estado do Amazonas (SES-AM), passa a emitir a Carteira de Informação do Paciente Diabético.

A carteira deverá conter detalhes sobre a doença, as medicações utilizadas e recomendações em caso de urgência e emergência. Além do meio físico, a carteira deverá conter um QRCode para permitir maior acesso às informações do paciente.

“Esse conteúdo é fundamental para que o paciente com diabetes possa subsidiar outras pessoas com informações suas, em caso de atendimentos de urgência ou emergência. A carteira é um cuidado a mais com o diabético. Infelizmente esse número de pacientes vêm crescendo e sabemos que um atendimento equivocado pode acarretar implicações para a vida do paciente. Com a carteira, o paciente com diabetes ganha mais um aliado para a sua saúde e para a qualidade de vida”, falou.

Conforme a lei, a Carteira de Informação do Paciente Diabético deverá conter o nome completo do paciente, nomes dos pais, número do RG, CPF, indicativo de DM1 (Diabetes Mellitus 1) ou DM2 (Diabetes Mellitus 2) e informação em negrito com a frase: “Paciente diabético”, para em caso de emergência informar esta condição ao médico atendente.

O Brasil é o quinto país em incidência de diabetes no mundo, com 16,8 milhões de doentes adultos (20 a 79 anos), perdendo apenas para China, Índia, Estados Unidos e Paquistão.

A estimativa da incidência da doença em 2030 chega a 21,5 milhões. Somente no Estado do Amazonas, a doença aflige 5,4% da população, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Mundialmente, o diabetes se tornou um sério problema de saúde pública, cujas previsões vêm sendo superadas a cada nova triagem.

Em 2000, por exemplo, a estimativa global de adultos vivendo com diabetes era de 151 milhões. Em 2009, havia crescido 88%, para 285 milhões. Em 2020, calcula-se que 9,3% dos adultos, entre 20 e 79 anos (assombrosos 463 milhões de pessoas), vivem com diabetes. Além disso, 1,1 milhão de crianças e adolescentes com menos de 20 anos apresentam diabetes tipo 1.

Há uma década, em 2010, a projeção global do IDF para diabetes, em 2025, era de 438 milhões, essa previsão, no entanto, já foi ajustada para 463 milhões.

Principais sintomas do DM tipo 1:

– vontade de urinar diversas vezes;
– fome frequente;
– sede constante;
– perda de peso;
– fraqueza;
– fadiga;
– nervosismo;
– mudanças de humor;
– náusea;
– vômito.

Principais sintomas do DM tipo 2:

– infecções frequentes;
– alteração visual (visão embaçada);
– dificuldade na cicatrização de feridas;
– formigamento nos pés;
– furúnculos.

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