Durante a “Cúpula do Futuro”, evento prévio à Assembleia Geral da ONU, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve seu microfone desligado após ultrapassar o tempo limite de cinco minutos estabelecido para os discursos dos chefes de Estado. O evento, realizado neste domingo (22), foi organizado pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, e contou com a participação de líderes de diversas nações.
Lula estava abordando a questão da sub-representação dos países do Sul Global em organizações multilaterais quando seu microfone foi cortado. Mesmo sem o som, ele continuou a falar, destacando a necessidade de uma representação mais justa e proporcional ao peso político, econômico e demográfico desses países.
A “Cúpula do Futuro” reuniu líderes mundiais para discutir temas cruciais como desenvolvimento sustentável, paz e segurança internacional, além da reforma do Conselho de Segurança da ONU. O formato do evento foi de discursos rápidos e sucessivos, com um tempo rigorosamente controlado para cada orador.
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Principais pontos do discurso de Lula
Em seu discurso, Lula enfatizou a necessidade de maior ambição e ousadia por parte dos líderes globais. Ele criticou as limitações das instituições multilaterais diante de crises como a pandemia, conflitos armados e mudanças climáticas. O presidente brasileiro também ressaltou a importância de não retroceder na promoção da igualdade de gênero e na luta contra o racismo e outras formas de discriminação.
Lula alertou para os “duplos padrões” e a “omissão diante de atrocidades” por parte do Conselho de Segurança da ONU, além de destacar os riscos das mudanças climáticas, classificando-as como “nosso maior fracasso coletivo”.
A “Cúpula do Futuro” resultou na aprovação do Pacto para o Futuro, um documento que estabelece compromissos com mudanças no sistema multilateral, incluindo temas como desenvolvimento sustentável, paz e segurança internacional, e a reforma do Conselho de Segurança da ONU.
Lula, que chegou aos Estados Unidos no sábado (21), será o responsável por abrir os discursos da Assembleia Geral da ONU na próxima terça-feira (24). A expectativa é que ele continue a defender a maior representatividade dos países do Sul Global e a necessidade de reformas nas instâncias multilaterais.


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