Seca do Rio Negro em 2024: Desafios e adaptações na Orla de Manaus

Seca no Rio Negro em 2024

A seca do Rio Negro em 2024 está trazendo mudanças significativas para a Orla de Manaus, afetando tanto a população quanto a navegação na região. Com o nível do rio registrando 19,01 metros, uma queda de 4,03 metros em relação ao mesmo período do ano passado, a situação é preocupante.

A formação de bancos de areia no meio do rio está obrigando as embarcações a se afastarem cada vez mais da orla, dificultando o acesso dos trabalhadores portuários e dos visitantes que chegam de barco à cidade. “O rio está 1,5 metro mais baixo que no ano passado. Há pedras e bancos de areia, e a fumaça prejudica ainda mais a visibilidade. Navegar à noite está bastante complicado”, relata o comandante Jarson Santos.

Os moradores de Manaus estão sentindo os impactos dessa seca severa. Os trabalhadores portuários, em particular, enfrentam longas caminhadas para chegar aos seus locais de trabalho, já que as embarcações não conseguem mais atracar próximo à via pública. Além disso, a seca está afetando o abastecimento de água e a pesca, atividades vitais para a economia local.

A seca deste ano é comparável, ou até mais grave, à de 2023, que foi a mais severa dos últimos 120 anos. Em agosto, o nível do Rio Negro caiu cinco metros, um declínio alarmante que preocupa tanto as autoridades quanto os moradores.

Saiba mais:

O governo do estado prevê que a seca em 2024 será severa, com impactos duradouros na região. Medidas de emergência estão sendo discutidas para mitigar os efeitos da estiagem, incluindo a construção de poços artesianos e a distribuição de água potável para as áreas mais afetadas.

A seca do Rio Negro em 2024 destaca os desafios ambientais enfrentados pela Amazônia. A população de Manaus, resiliente como sempre, continua a se adaptar às adversidades, mas a necessidade de soluções sustentáveis e de longo prazo é mais urgente do que nunca.

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