O projeto “Tecelagem na Floresta” é um dos destaques da programação do “#SouManaus Passo a Paço 2025”, maior festival gratuito de artes integradas do Brasil, que chega à sua 10ª edição com o tema “A Festa do Povo Floresta”. Inspirado na biodiversidade e nos saberes ancestrais da Amazônia, a iniciativa propõe um encontro entre moda, arte e cultura, transformando o vestuário e as artes visuais em narrativas vivas do território.
O festival, que acontece nos dias 5, 6 e 7/9, é coordenado pela Prefeitura de Manaus, por meio da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), e vai ocupar o centro histórico da cidade com 17 palcos e uma programação diversa, celebrando a identidade amazônica e fortalecendo a economia criativa. Já a programação do projeto inicia antes do evento e se estende ao longo da semana que antecede os shows e atividades principais.
Segundo o diretor-presidente da Manauscult, Jender Lobato, o projeto amplia o alcance do festival e reforça o diálogo entre arte, tradição e inovação. “O #SouManaus é uma celebração da diversidade e da criatividade do nosso povo. O ‘Tecelagem na Floresta’ é um exemplo de como a moda pode ser mais do que estética, pode ser memória, identidade e futuro, valorizando os talentos locais e colocando Manaus no mapa da economia criativa”, afirmou.


As atividades do Tecelagem na Floresta incluem: oficina de Figurino, de 20 a 22/8; curso de Corte e Costura, de 25/8 a 2/9; oficina de Tingimento Natural, no dia 2/9; e roda de conversa, no dia 3/9, ambos conduzidos pelo estilista e figurinista indígena Sioduhi, do povo Piratapuya (também chamado Waíkahna), nascido na comunidade Mariwá, no Médio Rio Uaupés, no Amazonas.
Diretor do Sioduhi Studio, o artista desenvolve a proposta do “futurismo indígena amazônico” por meio de uma moda autoral e sustentável, com técnicas tradicionais como tingimentos naturais entre eles a tecnologia ManioColor, baseada na casca da mandioca brava e o uso de fibras como o tucum.
Diretor do Sioduhi Studio, o artista desenvolve a proposta do “futurismo indígena amazônico” por meio de uma moda autoral e sustentável, com técnicas tradicionais como tingimentos naturais entre eles a tecnologia ManioColor, baseada na casca da mandioca brava e o uso de fibras como o tucum.
A programação segue ainda com o desfile no Mercado de Origem da Amazônia (no complexo Boothline), no dia 4/9; e o Espaço Moda e Bem-estar, que funcionará de 5 a 7/9, nos Jardins do Museu, reunindo brechó, acessórios, flash tattoo, plantas ornamentais e espaço saúde.
No coração da cidade, o “Tecelagem na Floresta” reforça a ideia de que vestir-se é também um ato de expressão cultural e resistência, fazendo ecoar a voz da floresta em cada criação.
A coordenadora do projeto, Karoliny de Oliveira, ressalta a importância da iniciativa para os artistas amazônicos. “Assim como na tecelagem, cada artista, estilista e artesão é um fio que, juntos aos demais, formam um tecido histórico de vivência. Queremos que o público se reconheça nessa trama e perceba que também é parte dela. Agradecemos a importância de o ‘Tecelagem’ estar na Floresta e estar incluído dentro da programação do #SouManaus, levando nossos artistas a serem reconhecidos nacionalmente”, disse.
O “#SouManaus Passo a Paço 2025” promete ser histórico, marcando uma década de realização com novos espaços, experiências ampliadas e uma programação que conecta música, gastronomia, moda, artes visuais e cultura popular, sempre com acesso gratuito e sem áreas exclusivas.
(Texto – Jéssica Trajano/Manauscult. Fotos – Arquivo/Semcom)
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