Técnica inovadora melhora a qualidade de vida de pacientes que sofrem com aumento da próstata

pecientes sofrem aumento próstata

Pouco mais de um ano após trazer ao Brasil o REZUM, técnica inovadora usada para tratar a Hiperplasia Benigna da próstata (HBP), ou próstata aumentada. O urologista Carlo Passerotti comemora os primeiros resultados do procedimento. 

“Foram mais de 100 pacientes tratados, com uma redução de cerca de 30% a 40% da próstata. Isso significa uma melhora considerável da qualidade de vida dessas pessoas”, diz Passerotti, coordenador do serviço de Urologia e Cirurgia Robótica do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo. 

Como funciona o REZUM 

 
O médico explica que o procedimento é simples, pouco invasivo, e realizado em ambiente ambulatorial, sem necessidade de internação.  
 
“Injetamos vapor de água, a aproximadamente 100º C, dentro da próstata. Com isso, ela murcha, as células regridem, e temos uma diminuição da obstrução”, explica o urologista. “O paciente é liberado no mesmo dia”. Veja, aqui, um vídeo sobre a técnica. 

 
 
Casos clínicos 

 
Estima-se que a HBP acometa cerca de 50% dos homens acima de 50 anos – prevalência que aumenta com a idade, podendo chegar a 80% nos indivíduos entre 70 e 80 anos.  
 
Paciente do Dr. Passerotti, Zolder Stekhardt, de 50 anos, começou a sentir os primeiros sintomas da HBP em 2021 – entre eles dor, sensibilidade aumentada, alteração do fluxo urinário e sensação de que a bexiga não esvaziava por completo. 

A condição se agravou no ano passado. Foi quando Stekhardt decidiu, então, procurar o Dr. Passerotti para se submeter ao REZUM. “Eu fiquei surpreso com a rapidez do procedimento. Horas depois eu já estava na minha casa”, diz Stekhardt.  
 
Embora tenha tido que usar sonda por alguns dias, ele comemora o resultado da cirurgia. “A recuperação e a cicatrização foram ótimas. Dois meses após a cirurgia eu já me sentia mais confiante, sem dor e 100% apto a retornar às minhas atividades físicas.” 
 
Outro paciente que se beneficiou do método REZUM foi Renato Monteiro, de 63 anos. Apesar da ansiedade que antecedeu a cirurgia, ele destaca que o cuidado médico fez toda a diferença. “Durante a consulta, o Dr. Carlo me falou sobre o tratamento, inclusive utilizando um vídeo ilustrativo, o que facilitou minha compreensão”, lembra. 

Às pessoas que sofrem com a mesma condição que acometeu Stekhardt e Monteiro, Dr. Carlo Passerotti fala sobre a importância de, aos primeiros sinais da doença, procurar ajuda médica. 

“É um procedimento relativamente simples e que pode auxiliar os pacientes com hiperplasia a ter uma melhora na qualidade de vida sem os efeitos colaterais comuns que o uso dos remédios e outros procedimentos que existem causam”, diz o médico.

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